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Dom Gílio renuncia e passa a ser bispo emérito

Publicada em 07/06/2018
Dom Gílio renuncia e passa a ser bispo emérito | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Bispo se despediu em um encontro em São Leopoldo

 

Uma notícia que surpreendeu a população de Bagé e, principalmente, a comunidade católica, ontem, foi a renúncia do bispo dom Gílio Felício. O religioso passa por problemas de saúde e, por isso, solicitou o afastamento. A informação partiu da Nunciatura Apostólica no Brasil e foi divulgada pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (Cnbb), que comunicou o aval do papa Francisco para que Dom Gílio passe a ser bispo emérito da diocese de Bagé.
Uma coletiva de imprensa, realizada ontem pela manhã, em Bagé, reafirmou a decisão do papa. O bispo não responde mais administrativamente pele diocese, mas pode, se quiser, decidir permanecer em Bagé. Conforme o padre Airton Gusmão, hoje, o conselho de consultores da diocese irá se reunir e buscar um nome que responda pela cúria até que seja nomeado um novo bispo. “O processo de nomeação é realizado pelo papa e demora de seis meses a um ano”, explica.
O padre informa que Dom Gílio estava com a saúde fragilizada desde o ano passado e já está fazendo tratamento com especialistas. Gusmão conta que o bispo não tinha mais a vitalidade para cumprir as atividades da diocese, que abrange 16 paróquias em 12 municípios. “Dom Gílio é o quarto bispo da diocese e temos muita gratidão pelos 15 anos que esteve atuando em Bagé”, destaca.
Gusmão salienta que Dom Gílio está participando do Encontro Regional de Bispos e Superiores(as) Provinciais, evento que acontece em São Leopoldo, e deve retornar a Bagé amanhã. “Com certeza fará um pronunciamento oficial” diz.
O pároco da Igreja Nossa Senhora do Rosário e ecônomo da diocese, Roberto Carlos Barboza, salienta que, normalmente, o padre de mais idade da diocese é nomeado para assumir a administração e, nesse caso, poderá ser Olindo Carlini. O religioso veio para Bagé no ano passado para auxiliar Dom Gílio, já devido à enfermidade.
Para o frei Álvaro Bordignon, a renúncia de Dom Gílio foi muito triste. Ele salienta que o bispo tem uma característica de aproximar as pessoas e, além disso, é muito humano e cativa a população. O frei também ressalta que a diocese é muito grande e acredita que, por isso, foi um ato de humildade do bispo para manter a igreja saudável e alegre. “Ele sempre teve como lema evangelizar a todos", lemba.

 

Agradecimento
Durante o evento em São Leopoldo, onde o tema central foi a ação evangelizadora “Em cada comunidade uma nova vocação", Dom Gílio agradeceu a todos e anunciou que o papa aceitou sua renúncia. O bispo de Rio Grande, Dom Ricardo Hoepers, fotografou o momento e, nas redes sociais, escreveu: "Dom Gílio: muita gratidão - um testemunho de alegria e fé".

 

CNBB
O secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, também se manifestou no site do órgão e agradeceu Dom Gílio pelo trabalho pastoral realizado na igreja. Steiner disse que a biografia do religioso registra uma caminhada de grande empenho pela evangelização. “O testemunho dado pelo povo a respeito de sua pessoa e do seu ministério contém elementos que nos levam a louvar e bendizer a Deus, principalmente no combate e na superação do racismo no Brasil”, disse.
Dom Leonardo também enfatizou que buscou, nas palavras do papa Francisco, uma inspiração para agradecer Dom Gílio pela dedicação em seu ministério episcopal: "A vida se alcança e amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros". Isto é, definitivamente, a missão”.
O secretário ainda escreveu que o lema episcopal “Evangelizar a todos” é, na verdade, um convite que se estende a todos e um incentivo missionário. Ele lembrou o papa emérito, Bento XVI, quando falou, em 2008, aos bispos de Hong Kong: “A todo o homem e mulher foi-lhe concedido pelo Senhor o direito de ouvir o anúncio de que Jesus Cristo ‘me amou e Se entregou a Si mesmo por mim’ (Gal 2, 20). A tal direito corresponde um dever de evangelizar: ‘Se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar, pois que me é imposta esta obrigação: Ai de mim se não evangelizar!’ (1 Cor 9, 16; cf. Rom 10, 14). Na Igreja, toda a atividade tem uma dimensão evangelizadora que é essencial, pelo que não deve jamais ser dissociada do compromisso de ajudar a todos a encontrarem Cristo na fé, que é o objetivo primário da evangelização”.

 

Nomeação
Nomeado bispo auxiliar da arquidiocese de Salvador (BA) em 1998, pelo papa João Paulo II, Dom Gílio escolheu como lema de vida episcopal “Evangelizar a todos”. Foi o criador da Pastoral Afro na arquidiocese soteropolitana. Em dezembro de 2002, foi nomeado bispo da Diocese de Bagé. Tomou posse em março de 2003. Até 2007 tinha sido o coordenador nacional da Pastoral-Afro Brasileira. Desde 2011 era membro do Conselho Econômico e Social do Estado do Rio Grande do Sul.

 

 

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