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"Paradas inteligentes" são alvos de vandalismo na zona rural de Aceguá

Há exatos dois anos, a Prefeitura de Aceguá anunciava o lançamento das “paradas inteligentes”: pontos de ônibus equipados com energia solar, que permitia a iluminação e tomadas para carregamento de celulares. No último final de semana, a reportagem do Jornal MINUANO esteve no local e constatou a falta de manutenção nos equipamentos de energia solar e os atos de vandalismo, que ocasionaram a precarização do serviço.
A empresa contratada para a instalação foi Instituto Auster – Engenharia, Pesquisa, Desenvolvimento e Ensino, sob a responsabilidade de Rodrigo Dourado e Ronaldo Oliveira. Em um primeiro momento, os painéis foram implantados em três pontos de ônibus, com custo de R$ 6 mil. Depois, mais seis paradas receberam os equipamentos, com custo de R$ 16 mil. Dourado relembra que, ao todo, foram nove paradas equipadas com iluminação com energia solar e entradas USB para carregar equipamentos eletrônicos.
Dourado explica que o contrato assinado com o município, na época ainda gestado pelo ex-prefeito, Júlio Pintos, previa a instalação dos equipamentos e a manutenção e a manutenção periódica durante seis meses. Ele conta que os carregadores de celular sofreram avarias, por atos de vandalismo, logo após a instalação. “Mantivemos a manutenção contratual de seis meses. Depois disso, ainda encaminhamos orçamento para a Prefeitura para seguir acompanhando, mas nunca retornaram”, conta Dourado.
Procurado pela reportagem do MINUANO, o atual vice-prefeito de Aceguá, Júlio César de Godoy Monteiro, explicou que não tinha informações atualizadas sobre a situação das paradas inteligentes e afirmou que daria retorno, com informações novas, mas não atendeu as ligações da reportagem.
As nove paradas inteligentes seriam o “projeto piloto” da instalação dos equipamentos em 28 paradas da zona rural do município de Aceguá. Contudo, não houve expansão do procedimento para outros pontos. As placas solares têm vida útil de 25 anos e as baterias devem ser trocadas a cada cinco anos.