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Inverno deste ano pode ter mínimas mais baixas que 2017 na região da Campanha
Nas últimas semanas do outono, o ingresso de massas de ar frio mantiveram as temperaturas baixas no Rio Grande do Sul. E a tendência indica que este cenário deverá estar presente sobre o Estado nos próximos meses.
De acordo com o meteorologista da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), Flávio Varoni, este ano, não há influência de grandes eventos climáticos (El Niño ou La Niña) e as previsões apontam para um inverno dentro da normalidade, ou seja, com a passagem regular de frentes frias, em média, de quatro a cinco por mês, que devem provocar chuva sobre a região da Campanha e no restante do Estado.
Varone explica que na retaguarda das frentes frias avançam as massas de ar polar, que provocam as temperaturas baixas em todo Rio Grande do Sul, com duração de três a cinco dias. “A presença do ar frio favorece a formação de geadas e ocorrência de nevoeiros”, diz.
Outra tendência deste inverno, conforme o meteorologista, é que o padrão atual também indica a possibilidade de ondas de frio mais intensas e prolongadas, de sete a dez a dias de duração. “Poderá ocorrer os bloqueios atmosféricos, que impedem o ingresso das frentes frias, provocando, desta forma, períodos secos e quentes, chamados veranicos”, menciona.
O meteorologista salienta que há possibilidade de chuva na região da Campanha, porém tanto os índices pluviométricos quanto as temperaturas devem se manter próximas da média em todo Estado.