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Editorial

Aquele alívio

Publicada em 23/06/2018

Pode até aparentar que podemos, por livre e espontânea vontade, ser indiferentes a fatos do cotidiano, mesmo aqueles mais impactantes. É um perfil bastante comum, diga-se de passagem. Por algum motivo, tentamos demonstrar que não somos influenciáveis, ao menos não a tudo. Mas, na maioria das vezes, isso não passa de mera aparência.

A Copa do Mundo, que ganha os holofotes de todo o planeta, na atualidade, é um exemplo bem prático para que uma análise seja feita. Vez ou outra, mesmo aquele amigo, ou aquela amiga, que não fazem questão de expor seu sentimento de torcedor, meio que por orgulho, como forma de se posicionarem alheios a tal esporte, acabam que, por um estímulo indecifrável, tecendo comentários opinativos – e aqui tanto faz a abordagem – a respeito de futebol.

A vitória conquistada a duros passos contra a Costa Rica, ontem, evidenciou muito esse sentimento. Mesmo quem pouco acompanha o futebol, ou, ao menos, diz não acompanhar, acabou se posicionando, em especial das redes sociais, a cada lance.

Neymar, o camisa 10, foi o alvo de parcela significativa dos comentários, provavelmente da maioria. Até porque não assistir futebol não quer dizer que personalidades como o jogador em questão não sejam conhecidas. São famosos, queiram ou não. E se tornam, de forma natural, conhecidos por todos – ou quase. E as opiniões nascem.

Mas o fato é que a possibilidade do Brasil ver sua situação complicada na Copa motivou uma avalanche de críticas. E antes mesmo da disputa chegar ao final. Os chutes sem destino certo, o passe que não atingiu a sua rota, o simples pedido por mais uma falta. Tudo se juntou e, quem não aguentava mais tal cenário, não segurou a opinião. Atirou no ventilador, como num desabafo fundamental para amenizar o nervosismo. Em verdade, ninguém que vestia a verde-amarela dentro daquele estádio russo escapou de alguma crítica.

Todos os feitos mencionados, por ora, só podem ser aceitos como normais. Até porque ninguém é de ferro. Vez ou outra é preciso colocar a mensagem guardada para fora. Melhor, então, que a vitória veio no final. Acabou sendo mais emocionante que o esperado. E foi mesmo. O grito que estava engasgado na garganta, enfim, pode ser exposto para o mundo. Se tornou público, mesmo aos mais discretos. É possível que cada um, agora, confesse: “Que alívio!”.

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