Editorial
Emoção até o fim
Se no início da Copa do Mundo o clima estava mais voltado para a concretização ou não de algumas projeções sobre os times considerados favoritos, este sentimento findou. A questão, nesta fase de definição sobre qual seleção avança para a etapa de mata-mata propicia sentimentos bem mais profundos. A torcida, mesmo aquela mais amena, passa a transparecer na face de cada um, seja do representante de qual país for.
Nesta rodada definitiva da fase classificatória, já são quase que incontáveis os momentos em que a tensão tomou conta. Desde a vitória do Uruguai perante à surpreendente Rússia, passando pelos disputados confrontos que classificaram Portugal e Espanha - diante de Irã e Marrocos, respectivamente - e, em especial, pela reviravolta que fez a Argentina avançar ao vencer a Nigéria e, ainda, pela eliminação da Alemanha na derrota perante à Coreia do Sul. São momentos, sem dúvidas, que ficarão marcados na história desta Copa.
Mesmo com uma campanha até então razoável, a participação brasileira também foi motivo de emoção, ontem, na partida contra a Sérvia. Ao menos até o gol de Paulinho, confiança e dúvidas se mesclavam. Após o marcador ser aberto, porém, uma espécie de alívio prevaleceu. Não totalmente, claro, até porque, como se sabe, tudo pode acontecer numa partida de futebol.
O fato é que, a partir de agora, cada partida será como se fosse a última. Qualquer seleção que entrar em campo precisará apresentar o que tem de melhor e ao torcedor, por sua vez, restará cumprir seu papel e torcer. A vibração e a sintonia podem garantir a vitória. Talvez não, mas podem contribuir, sim. É a hora de emoção até o fim.
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