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Segurança

Videomonitoramento: sistema auxilia na resolução de crimes, mas precisa de manutenção

Publicada em 29/06/2018
Videomonitoramento: sistema auxilia na resolução de crimes, mas precisa de manutenção | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

A utilização de câmeras de videomonitoramento do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M), monitorados pela Brigada Militar, foi determinante, recentemente, para a investigação da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) chegar a autoria de um sequestro seguido de estupro cometido por apenado do regime semiaberto. Imagens no sistema auxiliaram nas buscas do homem apontado como responsável pelo crime. Contudo, há quase três anos, GGI-M conta apenas com 15 câmeras de videomonitoramento em funcionamento. Isso de um montante de 42 instaladas, em 2008.

Conforme o coordenador do GGI–M, tenente Ronaldo Rosa, há uma defasagem nos equipamentos e não há manutenção. “Conhecemos os equipamentos eletrônicos e sabemos que realmente estragam com o tempo, mas não há uma empresa, ainda, para fazer a manutenção. A Secretaria de Segurança está em tratativas para resolver isso”, explicou.

Rosa argumenta que o futuro da segurança é o videomonitoramento. Segundo ele, é necessário investimento para o cuidado com as câmeras. “Estamos com monitoramento 24 horas nas duas centrais, no GGI-M e no Esquadrão da Brigada Militar. E esses equipamentos são imprescindíveis na resolução, prevenção e investigação de crimes. As vítimas de acidentes de danos com fuga do local do acidente procuram muito, é o pensamento do futuro”, complementou. O tenente participou de um fórum de tecnologia, no ano de 2017, e disse que há muito que avançar nesse setor de segurança.

O secretário municipal de Segurança e Mobilidade Urbana (SSM), Luís Diego Soares, ressalta que ainda não há licitação para contratação de uma empresa de manutenção. Contudo, adianta que houve uma revisão nas câmeras. “Alguns equipamentos, que precisavam de pequenos ajustes, foram recuperados. As outras nós estamos trabalhando para fazer a manutenção, renovação de todo o parque de câmeras, com novos aparelhos e a ampliação. Estamos ajustando os últimos detalhes junto à Secretaria da Fazenda para fazer esse serviço”, explica.

Vigilância

O comandante do 6º Regimento de Polícia Montada (6ª RPMon), tenente-coronel Sérgio Alex Laydner Medina, informa como funciona o monitoramento, enfatizando no auxílio a prevenção, resolução e investigação dos crimes. “Todo meio eletrônico, hoje, auxilia muito o trabalho policial. As câmeras são uma alternativa muito eficaz, cobrindo uma grande extensão. Elucidam muitos delitos”, complementa.

Laydner salienta que, em Bagé, há locais essenciais que necessitam desses equipamentos. “No programa Avante, da Brigada Militar, fazemos um mapeamento dos locais e de quem mais comete crimes. Por exemplo, sabemos que, na Praça de Esportes, temos grande incidência de tráfico e consumo de drogas e já conhecemos alguns suspeitos, pois sempre são presos nos mesmos locais”, aponta.

Sobre o conhecimento através do monitoramento do programa Avante, o comandante destaca que o problema maior é o sistema penitenciário. “Estamos com um problema quanto às prisões, a Brigada Militar e a Polícia Civil prendem os autores de crimes, muitas vezes mais de cinco vezes, nos mesmos locais. A maioria das vezes pelo mesmo delito, sendo também os autores já apenados do regime semiaberto ou aberto”, argumenta.

Os soldados que fazem o acompanhamento das imagens passam por um treinamento junto aos demais monitores e utilizam o programa Avante como base de dados. “Todas ocorrências são inseridas no programa, com horário, local e tipo de crime, assim sabemos o local com mais incidência de furto, de roubos, de tráfico de drogas e demais crimes. Infelizmente, sempre avistamos os mesmos suspeitos”, esclarece.

Na semana passada, a Brigada Militar, durante abordagens, utilizou as câmeras de videomonitoramento para abordar suspeitos. Isso, segundo o comandante, possibilitou a identificação e prisão de indivíduos que tinham mandados de prisão em aberto no sistema judiciário.

Apesar da importância do sistema, Medina reconhece haver falta de efetivo para mais essa função desempenhada pelos policiais militares. “Já enviamos o pedido ao Programa Mais Efetivo, que chama os aposentados para retornar ao trabalho. Hoje, temos esse pessoal trabalhando no videomonitoramento”, explica.

Disponibilização de imagens

As imagens podem ser requeridas pela Polícia Civil ou por vítimas de dano em caso de acidente e fuga, informa o tenente-coronel Laydner. No caso do sequestro e estupro, o comandante relatou que as câmeras foram cruciais. “Tínhamos um tenente auxiliando no monitoramento no momento. Ele, então, pediu que olhasse as câmeras que ficam na esquina do Instituto Penal de Bagé e do Presídio Regional, quando, então, ele avistou o suspeito, que era apenado do regime semiaberto e já ficou preso no momento do reconhecimento pelas imagens. Essa é a função primordial, reconhecimento e elucidação”, conclui.

 

 

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