Campo e Negócios
Marcha de Integração começa em Aceguá
Foi dada a largada, por volta das 8h de sábado, de mais uma edição da Marcha da Integração, a 17ª promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). Este ano a disputa reúne 64 animais, que provarão qual é o mais resistente (ao cumprirem um percurso de 750 quilômetros), na fronteira entre Brasil e Uruguai, no município de Aceguá.
Saindo da Estância Santa Leontina, em Aceguá, passando pelas estradas de chão batido e também pelo centro da cidade e, finalmente, retornando ao ponto de partida. Assim a cavalgada completou os primeiros 15 quilômetros do dia, sob o olhar das cerca de 300 pessoas que compuseram a largada do evento e também daquelas que, pelo caminho, apoiaram os marcheiros em sua jornada. Mais tarde, a partir das 14h, ainda saíram para mais 15 quilômetros, completando a distância do primeiro dia.
Antes de dar os primeiros passos, os participantes foram recepcionados na abertura oficial da Marcha. Perfilados, ouviram as palavras de apoio e recepção do prefeito de Aceguá, Gerhard Martens, do presidente da ABCCC, Eduardo Móglia Suñe, e do comissário e integrante da Subcomissão de Resistência, Carlos Sá Azambuja Neto. "Pra mim é uma satisfação fazermos a maior Marcha da história e vocês são os responsáveis por isso", destacou o gestor da associação, desejando boa sorte aos competidores e lembrando da importância da modalidade. "Nós, aqui, estamos selecionando raça. Talvez seja a ferramenta de seleção mais importante da raça, porque isso aqui só o nosso cavalo faz", completou Suñe.
O evento
Depois de 30 dias concentrados a pasto e água nos campos da Estância Santa Leontina, os animais deram a largada na Marcha de Integração da ABCCC, onde passam pelo período de 15 dias percorrendo um total de 750 quilômetros, percurso que será completado no dia 14 de julho. Com a participação de 64 animais, a prova se tornou a maior Marcha da história no Brasil.