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Exercício simulado de evacuação predial é realizado no Senac Bagé
Uma simulação de incêndio mobilizou, na noite de quarta-feira, os alunos do Técnico em Segurança do Trabalho do Senac Bagé e vários órgãos de segurança. A ação colocou em prática um plano de abandono, previsto no curso como atividade obrigatória e usado como instrumento de avaliação. A ação teve a duração de 20 minutos, desde a evacuação do prédio até a finalização com resgate de vítimas. Os alunos tiveram a orientação do professor Pablo Rodrigues Mello.
De acordo com a coordenadora do curso técnico em segurança do trabalho, Elisiane Marques Lopez, a simulação foi toda preparada por um grupo de alunos e aconteceu de forma sigilosa."A atividade é importante para que a nossa população esteja preparada para esse tipo de sinistro", diz.
O exercício contou com a participação do Corpo de Bombeiros, equipe de resgate e treinamento do Pelotão de Operações Especiais (POE) da Brigada Militar, agentes de trânsito da Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana (SSM), o caminhão pipa do Departamento de Água, Arroios e Esgotos de Bagé (Daeb), Infraero e Sulmed que cederam ambulâncias, além do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para caso de viítimas reais e Santa Casa que recebeu as vítimas fictícias. Elisiane ressaltou que o treinamento também contou com os alunos do curso técnico em Enfermagem da instituição.
O treinamento iniciou por volta de 20h15min, com o acionamento dos órgãos e alarme. A luz do prédio foi desligada e os alunos realizaram a evacuação do local em torno de cinco minutos. As vítimas fictícias foram retiradas em macas. Uma delas foi imobilizada e retirada da parte de cima do prédio pela equipe de resgate em altura com vítima, que contou com o apoio do regatista Clodomiro Padilha e sua equipe.
Conforme o comandante do Pelotão de Bombeiros Militar de Bagé, Alex Sander da Silveira, o objetivo da simulação é medir o tempo resposta do órgão até o local e o procedimento realizado para evacuar o prédio. Ele salientou que a simulação, desde o acionamento até a chegada ao local, foi excelente. "É necessário que as pessoas conheçam o espaço físico em que estão inseridas para que as respostas sejam mais rápidas", relata.