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Coreto é entregue à comunidade após revitalização

Publicada em 07/07/2018
Coreto é entregue à comunidade após revitalização | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Floreiras receberam melhorias

Um dos cartões postais de Bagé foi entregue à população, nesta semana, após passar por uma revitalização. O Coreto Municipal, estrutura que abriga, atualmente, o projeto do Artesanato do Pampa Gaúcho, é administrado pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, que realizou as melhorias da interna e externa da estrutura.

Segundo o secretário Bayard Paschoa Pereira, a parte interna do prédio foi revitalizada o ano passado e, desde março deste ano, estavam sendo realizadas as melhorias da parte externa. Foram reformadas as redes hidráulica e elétrica, pintura com as cores originais, definidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae), aberturas, luminárias, floreiras e pavimento do entorno do prédio.
De acordo com Bayard, a recuperação externa custou R$ 10.580,16 e foi realizada com recursos da pasta. O valor foi utilizado para a compra do material e mão de obra. Durante a inauguração, foi realizada uma mostra de artesanato com produtos em couro madeira e lã. “Este prédio conta a história de Bagé e por aqui passaram figuras importantes da politica”, relata.

História
De acordo com a pesquisadora Elisabeth Macedo de Fagundes, em seu livro Inventário Cultural de Bagé, a história do Coreto iniciou bem antes de sua construção, quase na virada do século. Com a chegada da luz elétrica, inaugurada em 4 de junho de 1899, clarearam-se os espaços e a segurança melhorou. A população, que só conhecia o sarau das salas de visita e de espetáculos, descobriu o tempo noturno pelas alamedas da praça. O intendente José Octávio Gonçalves contratou, então, a firma Prati & Rossel para construir, na Praça Voluntários da Pátria (hoje Silveira Martins), uma espécie de "Quiosque".
A pesquisa de Elisabeth revela que João Prati Filho e Martin Rossel ergueram então, um "chalet" coberto de zinco, inaugurado em 9 de setembro de 1899. O contrato dizia que a firma poderia explorar o negócio durante 12 anos, findos os quais passaria para a intendência. O quiosque funcionou durante 28 anos.
Durante algum período, foi denominado "Chalet América", explorado por Antônio Fernando de Oliveira. Na administração municipal de Carlos Mangabeira, ficou decidido reformular a praça. Foi quando iniciou a construção do Coreto. O projeto foi do engenheiro civil Lincoln Proença Borralho, secretário de Obras Públicas da Administração Municipal. Por ocasião das comemorações da data de emancipação política do Brasil, o Coreto foi festivamente inaugurado. Em 2007, por força de lei, a estrutura recebeu o nome de Coreto Engenheiro Lincoln Proença Borralho.

Comícios
O local, além de abrigar as bandas musicais e peças teatrais, foi palco de grandes comícios da cidade. Importantes figuras da política bajeense e expressivos nomes da política nacional ocuparam a tribuna para fazer eloquentes discursos de campanha de suas candidaturas. Entre eles Juarez Távora, Ademar de Barros, Jânio Quadros e Juscelino Kubitschek.
Segundo pesquisas do jornalista Mário Lopes, fatos curiosos tiveram como palco o Coreto. Ele afirma que o escritor gaúcho Ivan Pedro Martins, autor de Fronteira Agreste, narrou curioso fato ocorrido no Coreto de Bagé. Revela que o escritor Pedro Wayne, durante um comício no qual proferia um violento pronunciamento contra o Integralismo, foi ameaçado de morte. Ao ver uma pessoa apontando uma arma contra o orador, Luiz Mércio Teixeira, corajosamente colocou-se em frente deste, de peito aberto, em gesto de grande bravura.
A parte inferior do Coreto abrigou, durante muitos anos, o Bar & Café, cujos frequentadores, sentados a mesas colocadas ao redor, depois do sol posto, bebiam cerveja, gasosa, discutiam política, entoavam velhas canções, dedilhavam modinhas e faziam poesia, enquanto a noite avançava. Um dos proprietários foi Heraldo Duarte. Funcionou também ali uma mercearia, abrigo de motorista de "carros da praça", sanitários e uma estrutura de informações turísticas.

 

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