Cidade
José Francisco Botelho é eleito patrono da Feira do Livro
A Feira do Livro de Bagé, evento promovido pelo Sistema Fecomércio – Sesc, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), foi lançada ontem à tarde, no salão nobre da prefeitura, como parte da programação da Semana de Bagé. A 21ª edição, aliás, vem cheia de novidades. A primeira mudança é em relação ao local: neste ano, a feira acontece no largo do Centro Administrativo. Em 2017, o evento foi transferido para o Clube Comercial. Além disso, será realizado em novembro, entre os dias 7 e 11, diferente da maioria das edições, que acontecia em outubro.
Outra alteração foi forma de escolher o patrono do evento. Foram convidados os patronos de edições anteriores para comporem uma comissão: Márcia Duro Melo, Cláudio Boucinha, Eliézer Moura, Orlando Brasil, Gladis Deble, Elizabeth Fagundes, Ana Maria Delabary, Iara Maria Botelho Vieira, Elvira Nascimento, Rafaela Ribas e Sônia Alcalde. Foram eles os responsáveis por escolher o nome de José Francisco Botelho como o patrono deste ano, com sete votos. Caso Botelho não assuma, a posse será dada à Sarita Barros. Também foram eles os responsáveis por escolher o tema da feira deste ano, que será "Identidade e Memória", assunto que permeará todas as ações da feira deste ano.
“Esta é a primeira vez que o patrono foi escolhido desta forma, por uma comissão de ex-patronos. Acho que essa mudança é importante porque valoriza quem já passou pelo palco da feira. Além disso, são pessoas do meio, que têm conhecimento e sabem da responsabilidade do cargo”, destaca a gerente do Sesc Bagé, Liziane Mieres dos Santos Lucas.
Liziane informa que, até o dia 10 de agosto, a programação da feira está em aberto, à espera da submissão de atividades e sugestões. Interessados em participar da feira, seja apresentando um trabalho, lançando ou relançando alguma obra ou desenvolvendo uma atividade artística ou educacional no período, podem entrar em contato através do e-mail fgasparoni@sesc-rs.com.br.
Botelho nasceu em Bagé, em 1980. É jornalista, escritor e colabora em publicações como "Superinteressante", "Aventuras na História" e "Bravo!". É Mestre em Letras pela UFRGS e autor do livro "A árvore que falava aramaico", obra finalista do prêmio Açorianos de Literatura/Conto de 2012. No final de 2017, Chico Botelho recebeu, pela segunda vez, o segundo lugar no prêmio Jabuti, com a tradução do mais famoso romance de William Shakespeare, "Romeu e Julieta". O primeiro prêmio veio em 2014, com a tradução de "Contos da Cantuária", do inglês Geoffrey Chaucer.