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Cuidando os ouvidos dos pets

Os ouvidos dos amigos de quatro patas precisam de atenção. Uma das doenças que atinge o canal auditivo é a otite, processo inflamatório que atinge cães e, raramente, felinos. O tutor deve desconfiar que seu pet está sofrendo da doença, caso veja o animal esfregando a cabeça ou o rosto com frequência, coçando as orelhas ou sacudindo a cabeça. O pet pode ter, também, tampões de cera, perda de pelo nas orelhas, dor e diminuição da audição.
Todos os cachorros podem ter otite, mas alguns animais têm maior propensão a desenvolver a doença. Conforme informações do site Perito Animal, cães com canal auditivo úmido, com muitos pelos dentro do ouvido, com as orelhas caídas – e, consequentemente com dificuldade de ventilação no canal auditivo, como os labradores e beagles, por exemplo – e animais com canal auditivo estreito, têm maiores chances de contrair a doença.
A patologia pode ter diferentes causas. Fungos são um dos motivos. Os animais também podem sofrer em decorrência de parasitas, como ácaros e pulgas - que causam irritação no local. Os cães podem desenvolver uma alergia, sofrer com problemas hormonais, produção excessiva de cera ou mesmo ter predisposição genética para o problema.
Os tutores devem conferir os ouvidos dos seus pets todas as semanas, para verificar se há alguma secreção, mau cheiro ou qualquer sinal de infecção. Nos casos em que os caninos costumam nadar, é aconselhável limpar as orelhas dos pets. Mas é importante ter cuidado e sempre consultar um veterinário para saber a forma correta de fazer a higienização. Durante os banhos, também vale a pena ter cuidado e secar as orelhas após a lavagem.
O tratamento para otite pode incluir antibióticos e, em casos mais graves, poderá exigir um procedimento cirúrgico. Entretanto, apenas um profissional pode fazer o diagnóstico e indicar a solução para o problema.