Cidade
Centenário de Nelson Mandela será assinalado com roda de conversa
O principal representante do movimento contra o sistema de segregação racial “apartheid” e, posteriormente, primeiro presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela, completaria cem anos de vida, ontem. A data repercutiu no mundo inteiro, sendo comemorada tanto pelos sul-africanos quanto por simpatizantes e seguidores do líder, em outros países.
Na Rainha da Fronteira, o centenário de Mandela também não passará em branco, pois um grupo se reunirá, amanhã, na Sociedade Uruguaia de Bagé, a partir das 19h, para um debate seguido por uma roda de conversa sobre a vida e o legado do vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1993.
O evento, intitulado “100 anos por liberdade”, terá como debatedores o mestrando em Ensino e representante regional do Movimento de Negras e Negros do Brasil, César Jacinto, e o mestre em História pela Universidade Federal de Pelotas, Thiago Silva, e como mediador o doutor e professor da Universidade Federal do Pampa, Hélvio Rech.
Segundo Jacinto, a atividade é aberta ao público e pretende reunir o maior número de pessoas possível para discutir a vida de Mandela e seus ensinamentos sobre a liberdade, a igualdade e a cultura da paz.
O homenageado
Também chamado de Madiba, o nome verdadeiro do líder sul-africano era Rolihlahla Madiba Mandela. Nascido em 18 de julho de 1918, em Mvezo, uma pequena vila no interior da África do Sul, se mudou para a capital Joanesburgo aos 23 anos. Passou 27 anos atrás das grades devido à sua luta pela igualdade racial, sendo considerado um traidor. Posteriormente, Mandela foi eleito o primeiro presidente negro do País, ficando no poder de 1994 a 1999. Em 5 de dezembro de 2013, o presidente sul-africano Jacob Zuma anunciou a morte de Madiba, em Joanesburgo, aos 95 anos.