Cidade
Salesianos buscam solução para manter Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora
A Paróquia de Nossa Senhora Auxiliadora, da copadroeira de Bagé, está passando por uma indefinição. A falta de padres que administrem o local está fazendo com que os salesianos, responsáveis pelo espaço, busquem opções para manter o funcionamento. Desde o ano passado, o tema está sendo debatido e já houve a visita, na cidade, do inspetor provincial, padre Asídio Deretti.
De acordo com o diretor institucional do Colégio Auxiliadora e responsável interinamente pela paróquia, padre Ademar Urbainski, a proposta dos salesianos é entregar a administração do templo para a Mitra Diocesana de Bagé e, para isso, já foi realizado um documento que foi encaminhado para o Bispado.
Segundo ele, à época, houve uma conversa entre o então bispo Dom Gílio Felício (hoje emérito) e o padre Deretti. Logo após, houve a renúncia do bispo e o andamento do processo ficou parado. "Temos que aguardar a nomeação de um novo bispo para definir a situação", informa. Além dessa opção, também foi cogitada a possibilidade da paróquia se tornar apenas uma capela do Colégio Auxiliadora, mas o diretor descarta tal possibilidade.
Segundo Urbainski, a falta de padres não interfere em nada na obra dos salesianos em Bagé, nem no Colégio Auxiliadora. Ele comenta que, no próximo mês, haverá uma reunião, em Porto Alegre, para tratar sobre o tema. "Estamos remodelando a parte administrativa e em cada casa paroquial deve ter, ao menos, quatro padres. Hoje, em Bagé, só há três", informa.
O assunto foi um dos temas tratados na sessão ordinária de ontem da Câmara de Bagé. A vereadora Sonia Leite está encabeçando uma moção de apoio para a manutenção dos padres salesianos na cidade. A progressista busca a adesão dos legisladores e deverá encaminhar um documento para a Inspetoria Dom Pio X, que rege a obra salesiana na Rainha da Fronteira.
Fundação
A Igreja Nossa Senhora Auxiliadora fica localizada na avenida Marechal Floriano, 1347, em frente à Praça dos Esportes. Sua inauguração ocorreu no dia 24 de maio de 1929, sendo completamente concluída apenas na década de 40. De acordo com informações do site da prefeitura, o irmão salesiano Heitor Schneider foi quem redefiniu e comandou o projeto, que teve apoio de várias pessoas da comunidade para concluir a obra. Foi ele, também, quem desenhou e colocou o altar-mor. Os cinco sinos vieram da Itália e cada um representa o som de uma nota musical: dó, ré, mi, fá, sol.