Editorial
Debate por inclusão
Transformar o ambiente de convívio coletivo num espaço que atenda às necessidades de todos, e não apenas da maioria, é, quem sabe, o principal desafio de qualquer gestor. Neste âmbito, aliás, temas como da acessibilidade acabaram ganhando uma participação de destaque ao longo dos debates dos últimos anos. E por uma questão bem simples: exigem atenção imediata.
Uma conversa registrada esta semana, em Bagé, colocou tal pauta em evidência. A tratativa, além de representantes do Executivo, envolveu a participação de representantes de instituições especializadas no assunto.
Chamou a atenção, por assim dizer, a informação de que, na atualidade, na rede municipal de ensino, cerca de 600 crianças possuem algum tipo de deficiência. Por óbvio, uma quantidade expressiva como tal exigirá ações que garantam o atendimento pleno das necessidades de cada uma.
A resolução das demandas pode nem sempre ser simples. Mas há casos em que a complexidade é pouca. Por exemplo, construir rampas de acesso e mantê-las em boas condições, por mais que exija recursos, não pode ser visto como um empecilho. Bem pelo contrário, devem ser executada com a maior agilidade possível. Trata-se, neste caso, de não apenas investir na inclusão, mas no próprio ensino.
Ao menos em âmbito local, conforme o anunciado, não apenas as demandas são reconhecidas, mas as soluções caminham para o devido atendimento. O debate pela inclusão, desse modo, gera resultado.
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