Fogo Cruzado

Presidente do PPS afirma que partido não integra governo municipal

O Partido Popular Socialista (PPS) mantém uma postura autônoma em Bagé. O presidente do diretório municipal, Márcio Garcia, reforça que a legenda não integra o governo municipal, e também não faz oposição. “Muitas pessoas perguntam sobre a presença do partido na administração. Fica parecendo que a nova Executiva foi formada para integrar o governo. Mas não se trata disso”, reforça.
O prefeito Divaldo Lara, do PTB, foi eleito, em 2016, em uma coligação que contou com PSDB, MDB, PP, Rede, PSB, DEM, PSC, PV, PRB, PSD, Solidariedade e PPS. A presença da legenda na administração, de acordo com Garcia, foi definida pela direção anterior. “Fui chamado para reconstruir o partido, no ano passado. Deixei o PT para ingressar no PPS e vestir a camiseta. Neste processo, importa o que vamos fazer daqui para frente. A executiva anterior tinha autonomia, como a nova também tem. Não faço nenhuma crítica a quem fez qualquer aliança. Acontece que nosso momento, agora, é outro”, destaca.
O presidente do PPS afirma que discorda de posições específicas, a exemplo do aumento do valor dos alvarás de localização, formalizado por lei municipal, que entrou em vigor no início do ano. Ele também manifesta posição favorável ao reajuste do funcionalismo, bandeira defendida pelos sindicatos. “Mas é importante deixar claro que não temos nada contra ninguém. Não temos nada pessoal contra o Divaldo ou contra o governo”, pontua.
Garcia comenta que a nova executiva do partido trabalha para construir canais de diálogo com a comunidade, porém, de forma independente. “Quando o PPS nos convidou, assumimos a executiva, projetando a construção de uma nova política. Queremos ser um partido transformador, não meramente formador de opinião. Não devemos nada a outros partidos ou políticos. Temos pernas para caminhar e candidaturas próprias para trabalhar. São nomes que vamos defender já nestas eleições. A sigla vai crescer em Bagé e será através do trabalho social”, avalia.