Editorial
Nova chance para o carvão
O leilão de energia nova A-6, agendado para o dia 31, será observado com atenção por lideranças políticas da região. Mais de mil empreendimentos foram cadastrados no certame. Um, em especial, pode representar uma alternativa para a geração de emprego e renda. A UTE Ouro Negro, projetada para Pedras Altas, também é importante para uma cadeia produtiva que precisa comprovar seu potencial para crescer diante de novas condições políticas.
As usinas eólicas dominam a oferta, com 928 empreendimentos. Sete hidrelétricas e 66 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) disputam o leilão. Ocorre que apenas duas termelétricas a carvão estão no páreo. Essas empresas encaram o desafio de convencer investidores em um ambiente desfavorável, do ponto de vista econômico. Sem linhas de crédito específicas, as térmicas precisam atrair pela eficiência. O fator social, porém, pode ter peso maior neste debate.
Os municípios de Aceguá, Bagé, Caçapava do Sul, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra, Lavras do Sul, Pinheiro Machado e Pedras Altas, que integram o denominado Polo Carboquímico da região da Campanha, deveriam ampliar o debate sobre a geração de energia a partir do carvão mineral. Diante de uma nova chance, representada pelo leilão do governo federal, a articulação local cumpre uma função estratégica.
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