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Ópera O Quatrilho lota o complexo cultural do Museu Dom Diogo de Souza

Publicada em 11/08/2018
Ópera O Quatrilho lota o complexo cultural do Museu Dom Diogo de Souza | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Leite se emocionou com a apresentação

Mesmo com a noite fria e chuvosa de quinta-feira, 9, os bajeenses lotaram o complexo cultural do Museu Dom Diogo de Souza, mantido pela Fundação Attila Taborda (FAT - Urcamp) para assistir a ópera O Quatrilho. O espetáculo, em dois atos, de Vagner Cunha, com libreto de José Clemente Pozenato, estreou em Porto Alegre e irá passar por vários municípios do interior gaúcho. O bajeense Flávio Leite interpretou Ângelo, um dos personagens principais.
Vagner Cunha informou que o projeto iniciou há um ano e os artistas ensaiaram por um mês durante oito horas por dia. Ele explica que a obra garante uma leitura moderna e vivaz não só para O Quatrilho, mas também para o gênero da ópera como um todo. O Quatrilho tem a direção cênica de Luís Artur Nunes e regência do maestro Antônio Carlos Borges-Cunha. A montagem tem recitativos em português e árias, duetos e coros cantados em italiano por sete atores e cantores.
Nos papéis principais estão, além do tenor Flávio Leite, as sopranos Carla Maffioletti - como Teresa - e Maíra Lautert - como Pierina -, e barítono Daniel Germano interpretando Mássimo. Também participaram das cenas a contralto Luciane Bottona, no papel de Tia Gema, o barítono Ricardo Barpp como Cósimo e o baixo Pedro Spohrcomo Rocco.
A Camerata OntoArte, integrada pelos músicos Moisés Bonella Cunha (primeiro violino), Jean Veiga (segundo violino), Michael Penna (viola), Christian Munawek (violoncelo), Luciano Dal Molin (contrabaixo),Leonardo Winter (flauta e piccolo), Samuel Oliveira (clarinete), Tiago Linck (trompete), Jhonatas Soares (tuba), André Carrara (piano), Diego Silveira (timpani) e Guenther Andreas (percussão) foi montada ao lado direito do teatro.
Para o tenor bajeense foi um momento de muita emoção. Ele salienta que mesmo com a noite fria e chuvosa a plateia recebeu o espetáculo com muito carinho. “Cantar uma ópera completa como O Quatrilho foi muito emocionante para mim. Que essa seja a primeira de muitas e que possamos voltar para emocionar e envolver as pessoas com outros espetáculos da mesma grandeza”, disse.

História
Produzido inteiramente no Rio Grande do Sul, o espetáculo tem elementos cênicos que remetem à maneira como os imigrantes italianos viveram na área rural do Estado no início do século 20. O palco foi montado retratando o cotidiano e a realidade dos imigrantes no Sul do Brasil . A história acontece em 1910, numa comunidade rural de imigrantes italianos, no Sul do Brasil, quando dois casais se unem para sobreviver e decidem morar na mesma casa. Com o tempo, a esposa de um passa a se interessar pelo marido da outra, sendo correspondida. Os dois amantes decidem fugir e recomeçar outra vida, deixando para traz seus parceiros, que viverão uma experiência dramática e constrangedora, mas nem por isso desprovida de amor. O título faz analogia ao jogo do quatrilho: jogo de cartas onde os parceiros se trocam ao longo da partida. Os figurinos, assinados pela porto-alegrense Malu Rocha, são compostos por cerca de 30 peças produzidas em cores frias e terrosas, retratando as personalidades dos protagonistas da trama.
O cenário, desenhado pelo cenógrafo Rodrigo Lopes, mostra o interior e ao mesmo tempo o exterior de uma casa colonial italiana. O uso de lambrequins, adorno arquitetônico de madeira recortada, muito utilizado nas residências dos imigrantes italianos, e de pintura de madeira junto a um céu formam o espaço cênico.

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