Fogo Cruzado

PHS passa por reestruturação em Bagé

O processo de reformulação do diretório bajeense do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), iniciado em maio, envolve a recontagem de filiados e a definição de uma nominata para o próximo pleito municipal, em 2020. O presidente da legenda na cidade, Éverton Batista, adianta que o diálogo com outros partidos será aberto após as eleições de outubro. “Em Bagé, sabemos que a eleição é polarizada. Queremos modificar este cenário”, afirma.
Até novembro, Batista, que é coordenador regional do PHS, deve cumprir agendas em outras cidades, trabalhando candidaturas do partido à Assembleia Legislativa e à Câmara dos Deputados. A legenda apoia as candidaturas do PSDB à majoritária, para o Palácio Piratini e para o governo federal (Eduardo Leite e Geraldo Alckmin, respectivamente). O presidente destaca, porém, que a sigla não integra o governo municipal.
A participação do PHS na administração bajeense, ainda de acordo com Batista, é uma questão recorrente. “Por termos aliança com PSDB e PTB, no Estado, as pessoas perguntam se estamos no governo municipal. É importante esclarecer que não temos cargos. Somos um partido de centro-direita. Acompanhamos ações do prefeito Divaldo, principalmente aquelas que estão suprindo demandas. Sabemos como ele recebeu o município. Mas não fizemos parte da gestão”, reforça.
A reestruturação do PHS em Bagé, que terá o pleito de outubro como primeiro desafio, mobiliza o que Batista define como o trabalho de multiplicadores e coordenadores de núcleo, distribuídos por bairros da cidade. “Estamos trabalhando as bases. É um processo importante para definirmos com quem vamos compor em 2020. Também temos contatos fora de Bagé, com uma agenda definida, que será cumprida a partir de segunda-feira, em um roteiro associado às candidaturas que apoiamos.