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Maternidade: para umas uma realidade, para outras um sonho...

Publicada em 17/08/2018
Maternidade: para umas uma realidade, para outras um sonho... | ELLAS | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Raquel Barreto

Psicóloga

Mestre em Desenvolvimento Social

CRP 07/06977


A maternidade começa muito antes de tudo que possa ter relação com ter filhos... a chamada maternagem, o cuidado, o zelo.

A maternagem é fruto de uma profundo afeto pelo outro e um desejo imensurável de cuidar, que aos poucos vai emergindo nas relações das meninas, seja com outras crianças, bonecas, animais e até adultos.

As meninas mal param em cima das pernas e já estão embalando bonecas que inicialmente nem foram elas que pediram, mas estão lá, cantando canções de ninar, dando papinha, trocando a fralda, e estranho acham os adultos próximos quando elas não se sentem atraídas pelas benditas “filhas” bonecas, o que se caracteriza por quase uma obrigação social, menina tem que brincar de boneca e pronto.

O brincar é um ensaio para a vida e tem meninas que querem ensaiar outras coisas para encenarem quando adultas, já pensam desde cedo numa profissão e nas suas brincadeiras isso vai aparecendo discretamente.

Enfim, a maternidade e o feminino não são a mesma coisa, ser mulher não quer dizer ser mãe, mas... enquanto isso, muitas mulheres querem verdadeiramente ser mães, se por uma imposição social ou por este desejo absoluto não sabemos, mas querem porque querem.

E querer nem sempre é poder, pelo menos de imediato, e então começam as verdadeiras jornadas atrás do grande sonho, verdadeiras maratonas de consultas, exames, pesquisas em torno de uma demora indesejada e aparentemente eterna para engravidar.

O querer participar desse grupo majoritário no universo feminino, Mães, pode ter uma série de motivações distintas, com um mesmo objetivo, porém com razões e propósitos bem diferentes, antagônicos até, o desejo pode ser verdadeiro e seu, pode ser do parceiro, da família, da cobrança social, do medo da maturidade solitária, enfim, todas motivadas conscientemente, ou não, querendo muito ter alguém em seus braços em uma contagem regressiva cansativa para este grande momento.

A cada resposta negativa uma frustração, e a cada frustração a turma se divide, nas que transformam a frustração em energia para seguir lutando e as que chegam a pensar em desistir.

A Medicina vem desenvolvendo técnicas cada vez menos penosas, mas com custos elevados nesta busca feminina, acessíveis, sim, mas a um grupo reservado, o que, por vezes, alcançar o objetivo associa a maternidade possível ao poder aquisitivo, passando a ser um privilégio e uma condição igualitária, pertencente ao dito feminino.

Um cuidado imprescindível deve ser com a natureza da busca, onde colocar prioridades é uma coisa, mas abrir mão de si é outra bem diferente. Essa mulher que busca ser mãe a qualquer preço, para poder ser uma boa mãe deve continuar cultivando bons relacionamentos, cuidando de sua saúde física e mental, cuidando de si, com capricho e se preparando em todos os sentidos para hospedar um serzinho no seu ventre e dar moradia eterna para esse mesmo serzinho em seu coração.

 

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