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Campo e Negócios

Gestão de custos é a principal preocupação do pecuarista brasileiro, aponta estudo

Publicada em 23/08/2018
Gestão de custos é a principal preocupação do pecuarista brasileiro, aponta estudo | Campo e Negócios | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Segunda fase de levantamento buscará identificar prioridades de cada região

Trabalho executado por meio de parceria entre Embrapa, Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Nespro/Ufrgs), envolvendo 1.630 entrevistados de 542 municípios diferentes de todos os estados do Brasil, apontou que, na atualidade, entender o custo de produção se apresenta como principal preocupação dos pecuaristas de corte.

No ranking geral da enquete, realizada entre os meses de abril e maio, o item custos de produção foi apontado como extremamente prioritário por 57,6% dos participantes, o que revela preocupação com a gestão e organização da propriedade. “Com esse resultado, o pecuarista demonstra que quer compreender melhor como funciona o seu negócio, o registro de receitas e despesas da propriedade, assim como os indicadores de eficiência econômica, de forma que o ajude a organizar melhor e gerir o estabelecimento rural, obtendo, assim, mais lucratividade de sua atividade”, interpreta o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul de Bagé, Vinícius Lampert.

O questionário englobou 39 perguntas em cinco diferentes áreas do conhecimento: saúde e bem-estar animal; nutrição animal e forrageiras; melhoramento animal; ciência e tecnologia da carne; e gestão e sistemas de produção. Os itens que se destacaram como prioritários dentro de cada um dos cinco grandes temas foram: controle de ectoparasitas, com índice de 37,8%; técnicas de manejo de pastagens cultivadas e nativas, com 43,1%; qualidade e segurança da carne, com 43,2%; seleção animal baseada em índices econômicos, com índice correspondente a 30%; além do primeiro da lista, custos de produção, com índice de 57,6%. Os temas controle de ectoparasitas, manejo de pastagens e qualidade da carne foram índices categorizados como de prioridade extremamente alta.

Cerca de 70% dos participantes da enquete identificaram-se como produtores rurais. “Esse é um índice muito importante, pois mostra uma ampla participação dos produtores rurais, que são os principais tomadores de decisão da atividade pecuária”, ressalta Lampert. O levantamento também contou com a participação de empresários, consultores, técnicos, pesquisadores, professores e estudantes ligados ao setor.

Sequência
A primeira análise da pesquisa aconteceu com as informações coletadas de 5 de abril a 31 de maio de 2018. No entanto, a enquete segue aberta ao público e uma segunda avaliação dos números vai ser realizada no final deste ano. A partir de 2019, a pesquisa continuará com o objetivo de levantar um número maior de respostas.
A partir da análise dos dados, o trabalho busca subsidiar o direcionamento de estratégias de pesquisa, transferência de tecnologia e divulgação de informações para os públicos de interesse. “Com essa atualização e conhecimento dos principais problemas do setor vai ser possível qualificar a definição de estratégias de pesquisa e comunicação e, como consequência, favorecer a melhoria da competitividade da pecuária de corte brasileira”, completa Lampert.
Para a segunda fase da pesquisa, o objetivo é identificar prioridades específicas de cada região, de modo a contribuir para a definição de políticas públicas para a pecuária de corte, considerando as diferenças regionais. Paralelamente à identificação das demandas, estão sendo levantadas as soluções tecnológicas existentes e que estão disponíveis para uso pelo setor produtivo. Depois, pretende-se cruzar essas demandas com as soluções tecnológicas já existentes, sendo possível, assim, identificar quais inovações prioritárias devem ser desenvolvidas.

Avaliação
Conforme o pecuarista de Bagé, Ricardo Zuliani, que participou da enquete, esse tipo de levantamento é fundamental para aproximar a pesquisa do produtor rural. “O trabalho da Embrapa na produção de tecnologias que aumentem produtividade e renda do setor é sempre necessário e precisa evoluir constantemente, pois as mudanças são rápidas e as necessidades dos produtores são muitas. Espero que realmente aconteçam na prática pesquisas guiadas por esse questionário”, diz.

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