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Executivo trocará dormentes de madeira da Ponte Seca

Publicada em 24/08/2018
Executivo trocará dormentes de madeira da Ponte Seca | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Projeto de revitalização se encontra em fase de captação de recursos

Os dormentes de madeira que cobrem a estrutura que serviu de trilhos na famosa Ponte Seca, situada na avenida Presidente Vargas, devem ser trocados por novas unidades. A informação foi repassada, ontem, pelo secretário municipal de Gestão, Planejamento e Captação de Recursos (Geplan), Eduardo Deibler, junto à engenheira responsável pela confecção do atual projeto de revitalização da estrutura, Nicole Bergamo.

O secretário explica que a troca dos dormentes deve ser realizada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano (Seinfra). No entanto, segundo informações da Geplan, para se dar início à intervenção, ainda se depende de uma licitação ou termo aditivo no projeto para a compra de 62 novas unidades.

Segundo a engenheira, a troca das peças se deu após uma vistoria feita, neste ano, pela equipe de engenheiros da Geplan, quando foi verificado que, embora a estrutura de metal esteja em boas condições, algumas das peças de madeira se encontram em condições precárias, correndo o risco de caírem a qualquer momento.

Proposta

A análise foi feita como parte das atividades necessárias para a ampliação do projeto de revitalização da estrutura, que, em seus arredores, receberá um restaurante panorâmico e um espaço de convivência e recreação.

Desde o início do ano, a Geplan está remodelando e ampliando o plano de revitalização da Ponte Seca, realizado pela arquiteta Joelma Silveira. O projeto inicial foi apresentada ao Ministério da Cultura, em 2011, e prevê a conservação e restauração da ponte seca e dos dois largos onde se encontra, um deles com acesso um pela rua José Otávio, e outro pela rua Marechal Deodoro, em frente ao Departamento de Água, Arroios e Esgoto de Bagé (Daeb), até a Ponte Seca. “Como a ponte é um objeto tombado, não podemos fazer nenhuma intervenção na estrutura, mas no entorno, sim”, afirma Nicole.

De acordo com Deibler, nos últimos meses a pasta necessitou diminuir o fluxo de atividades envolvendo o projeto da Ponte Seca, devido o núcleo técnico da secretaria contar com equipe limitada e grande quantidade de demandas.

Um exemplo dado pelo titular da pasta foi a atenção depositada ao projeto deconstrução de passeios públicos no bairro Dois Irmãos, na zona Leste do município, que foi tratado como prioridade pois deveria ser apresentado a Caixa Econômica Federal até o fim do mês julho, ou perderia o investimento de R$ 5,5 milhões. O atraso, embora nos desagrade, não gera um prejuízo maior. Enquanto esse projeto da zona Leste, se nós perdêssemos algum prazo, poderíamos ter que devolver esses recursos”, frisou o secretário.

Histórico da Estação Ferroviária

A primeira Estação Ferroviária de Bagé foi inaugurada em 12 de dezembro de 1884 e consistia num terminal da linha que se iniciava em Rio Grande. Segundo registros históricos, o prédio foi destruído por um incêndio em 1926. De acordo com o relatório da Viação Férrea do Rio Grande do Sul, no ano de 1929, a antiga estação foi demolida para a construção da nova, que, hoje, abriga o Centro Administrativo.

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