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Organizador de livro “Desconstruindo Paulo Freire” avalia trajetória de sua obra

Publicada em 25/08/2018
Organizador de livro “Desconstruindo Paulo Freire” avalia trajetória de sua obra | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Giulliani enfatiza que pesquisa foi feita sem objetivos políticos

Com mais de 11 mil cópias vendidas em pouco mais de um ano após o seu lançamento, o livro “Desconstruindo Paulo Freire” conta com textos de pesquisadores das mais variadas áreas, unidos por um objetivo, contestar os pensamentos do patrono da educação brasileira e permitir debates sobre o assunto. Em um de seus capítulos, a obra organizada pelo historiador Thomas Giulliano Ferreira dos Santos tem, inclusive, a participação do padre Cléber Dias dos Santos, que atua na paróquia Sagrada Família, no bairro Mascarenhas de Moraes, em Bagé.
Embora seja natural de Porto Alegre, o organizador do livro costuma vir até a Rainha da Fronteira, para visitar o amigo padre Cléber. Em sua última visita à Rainha da Fronteira, Giulliano veio à redação do Jornal MINUANO, para divulgar o trabalho e explicar suas intenções com a publicação.

Motivos da pesquisa
O historiador conta que a obra surgiu como parte de um processo de estudo da história nacional. Giulliano destaca que entre suas pesquisas detectou que Freire é um intelectual poucas vezes estudado de maneira analítica, e, quando comentado, na maioria das vezes, por pesquisadores com pensamentos semelhantes.
“Pelo fato de Paulo Freire ser patrono da Educação brasileira, necessariamente, qualquer pessoa que estuda o Brasil, tem que ter a pergunta de ‘por que este homem tem tal distinção?’ Ele não é ‘um patrono’, no artigo indefinido, ele é ‘O patrono’, no artigo definido. Ocorre que durante esse processo de estudos, que não é recente, eu comecei a detectar várias falhas em seu pensamento. Falhas, essas, de ordem pedagógica e de ordem moral”, frisa Giulliano.
Ao verificar que não era o único a questionar a figura de Freire como patrono da educação nacional, Giulliano convidou pesquisadores conhecidos para participarem da obra. No final, além do organizador e do padre já citados, a publicação contou com participações do articulista político Percival Oliveira Puggina; do professor de línguas e cantor lírico Clístenes Hafner Fernandes; do doutor em Ciências Sociais e Relações Americanas, com pós-doutorado em Economia do Desenvolvimento, Roque Callage Neto, e do bacharel e licenciado em Filosofia, em Direito e pós-graduado em Educação pela Universidade Metropolitana de Santos, Rafael Nogueira.

Notoriedade
Quando questionado sobre os motivos aos quais atribui o sucesso de seu livro, Giulliano cita três pontos específicos. Primeiro, o pesquisador vê o assunto da produção como uma demanda reprimida, pois “não existe livro parecido, que analise Paulo Freire de uma maneira crítica”.
O segundo ponto destacado pelo historiador se daria devido a atual situação do País, que é citada por Giulliano como em um “contexto em que há uma simplificação excessiva das pautas mais complexas”. O autor salienta que a obra ‘não é um livro político, mas como hoje vivemos um ambiente belicoso’. “Existe uma parte que recebe o livro dessa maneira, o que também é muito bom, pois caso essa pessoa leia o livro, ela vai entender que é necessária uma qualificação para esse tipo de trabalho”, pontua.
O terceiro fato mencionado pelo organizador do livro seria a qualidade do trabalho sobre ponto de vista textual. “O livro já tem mais de um ano e existe um fôlego editorial em cima desse trabalho lançado de maneira independente. Estou, por exemplo, agora, ao final de agosto, em um lançamento oficial do livro em uma cidade que ainda não o recebeu formalmente”, afirma.

Próximas metas
O historiador é enfático e diz acreditar que o livro preenche todas as veredas dos pontos a que se dispõe a pesquisar, porém, vê a persona de Paulo Freire e seus pensamentos como um assunto que ainda pode ser debatido através de outros olhares. “Não há necessidade e um “Desconstruindo Paulo Freire 2”, assim como também não quero ser o professor que fica procurando objetos para ficar ‘desconstruindo’. Mas o que é interessante é pegar outros recortes de Paulo Freire e, com isso, ampliar aquilo que já foi feito. Por exemplo, escrevi, há poucos meses, a resenha para uma revista sobre uma biografia que a viúva de Paulo Freire escreveu sobre ele”, destaca.

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