Cidade
Intervenção em pontes do Passo das Tropas depende de condições climáticas para conclusão
A obra para garantir acesso às pontes suspensas no Passo das Tropas, retomada pela Prefeitura de Bagé há cerca de um mês, depende de melhores condições climáticas para ter prosseguimento. Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural, Cléber Zuliani Carvalho, o trabalho na região se encontra pausado devido ao período de chuvas, que compromete a compactação do material utilizado para nivelar o terreno à altura das duas estruturas de concreto, que ligam a avenida Santa Tecla ao bairro Balança.
“Nossa intenção é fazer o trabalho da melhor forma possível, o que não pode ser feito com a umidade. Assim que as chuvas pararem e o tempo se estabilizar, iremos dar continuidade à obra”, garante.
O trabalho consiste na adaptação da área em torno das estruturas, construídas ainda na década de 1980, mas, até a atualidade, sem terem sido utilizadas. De acordo com o secretário, se as condições meteorológicas auxiliarem, a primeira etapa das atividades, referente à adequação do terreno em volta da primeira ponte, no sentido Santa Tecla/Balança, deverá ser concluída até o início de 2019. Já a finalização da segunda etapa, relativa à atuação na área ao redor da ponte seguinte, a projeção de conclusão é para 2020.
Carvalho ressalta que, até o momento, o município já fez a drenagem do terreno em torno da primeira ponte, além da abertura de bueiros e colocação de encanamento de esgoto misto – sanitário e pluvial –, realizado pelo Departamento de Água, Arroios e Esgoto de Bagé (Daeb). O titular da pasta explica que o município está buscando realizar o trabalho economizando os gastos e estima que a conclusão da obra, orçada em aproximadamente R$ 1 milhão, seja executada com R$ 200 mil, através de recursos do município.
A obra, vislumbrada há mais de 35 anos, tem o objetivo de diminuir o tráfego de caminhões e veículos pesados na região central do município, além de servir como ligação alternativa entre a Santa Tecla e a zona leste da cidade, facilitando o acesso a estruturas como o Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) e as 564 unidades residenciais que estão sendo construídas no bairro Morgado Rosa, através do programa Minha Casa Minha Vida.