Editorial
Chegou a hora
Se alguém estava mais tranquilo quanto ao pleito eleitoral deste ano, mesmo a eleição prometendo ser uma das mais acirradas dos últimos tempos, em especial em âmbito nacional, é preciso ir, ao menos, se acostumando com um roteiro já tradicional a cada certame. Aliás, uma medida que, normalmente, insere, de fato, a população – ou sua maioria - para dentro de todo e qualquer debate. É hora do horário eleitoral gratuito.
Hoje, a partir das 7h, no rádio, tem início um período de 35 dias de propaganda. São 10 a menos que antes da aprovação da Reforma Eleitoral de 2015, é bem verdade, mas mais de um mês onde políticos, de todos os naipes, adentrarão nos lares dos brasileiros, virtualmente, para exporem sua propostas. Em caso de segundo turno, mais 15 dias serão acrescidos, e, então, um total de 50 dias marcarão a vida dos cidadãos, gostando ou não de política.
E é preciso ir se preparando. No rádio, as "aparições" serão das 7h às 7h12min30seg e das 12h às 12h12min30seg. Na televisão, das 13h às 13h12min20seg e das 20h30 às 20h42min30seg. Nestes mesmos dias, serão transmitidas as propagandas dos candidatos a deputado federal. Já a publicidade dos que concorrem aos governos estaduais e do Distrito Federal, bem como ao Senado e a deputado estadual e distrital será exibida às segundas, quartas e sextas-feiras. Nos domingos, dia de "folga", não haverá propaganda eleitoral.
Há de se entender, sendo a favor ou não da prática determinada por Lei, que esta propaganda permite, por exemplo, estabelecer análises mais profundas sobre cada candidato. Até mesmo vislumbrar um promissor nome até então desconhecido. Em verdade, esse é o objetivo do horário gratuito. O resultado, porém, pode ou não ser atingido. Dependerá, em parte, do que cada um dos postulantes apresentar. O tempo e a qualidade de cada texto, sonora e mesmo plataforma exposta, normalmente, garantem um retorno mais amplo, em termos de voto. Pode, ao final, não ser o ideal, mas é quase que justificável. A publicidade, ao longo do tempo, já provou que consegue atingir metas. Não todas, mas parte delas.
O fato é que chegou a hora. Muito além de expor divergências em redes sociais, como costumeiramente tem se visto, é oportuno, em especial para quem ainda não definiu o rumo para o dia de encontrar a urna eletrônica, aproveitar esta visita politica, "a domicílio", para traçar, ao menos, um caminho mais próximo o ideal. Até porque, mesmo se entendendo qualquer crítica, o voto ainda é um ato de cidadania que norteia o futuro da cidade, do Estado e do País.
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