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Estudo mostra que fronteiras brasileiras têm indicadores alarmantes em todas as áreas essenciais

Publicada em 01/09/2018
Estudo mostra que fronteiras brasileiras têm indicadores alarmantes em todas as áreas essenciais | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Receita de arrecadação por pessoa teve um crescimento

O Diagnóstico do Desenvolvimento das Cidades Gêmeas do Brasil, realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), apresentou dados alarmantes em relação aos municípios fronteiriços brasileiros. O estudo desenvolvido a partir dos indicadores oficiais apresentou dados comparativos de 2015 e 2016 e trouxe uma radiografia das regiões limítrofes com os países vizinhos. O município de Aceguá teve destaques positivos e negativos e foi apontada com o menor número de evasão escolar e o maior PIB per capta entre 32 cidades pesquisadas de nove estados.

O levantamento fez uma análise dos quatro eixos de Desenvolvimento, Educação, Saúde, Economia e Segurança Pública e os dados compilados demonstram que a realidade nessas regiões é bem mais dura do que a média nacional. Cidades gêmeas são os municípios situados na linha de fronteira, seca ou fluvial, integrados ou não por obras de infraestrutura, os quais apresentam grande potencial de integração econômica e cultural.

Esse é o segundo diagnóstico sobre o desenvolvimento das áreas fronteiriças realizados pelo Idesf. O levantamento de dados das fronteiras foi enviado pelo Instituto para todos os candidatos à presidência da República. O objetivo é que o estudo seja utilizado como ferramenta para que governos e entidades civis proponham políticas públicas de desenvolvimento para essas regiões esquecidas.

Educação

O número de matrículas no Ensino Fundamental, nas cidades gêmeas no país, diminuiu 1,17% de 2016 para 2015. Em Aceguá, houve queda de 0,15%. Em 2015, foram 689 matrículas e, em 2016, 688. Segundo o secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Marcus Aguiar, em 2017, já houve um acréscimo de cerca de 80 matrículas, melhorando os índices. Nos níveis de aprovação a cidade teve uma pequena queda e baixou de 88,4% para 87,8%. Aguiar ressalta que, em 2017, a situação se regularizou e teve um aumento de 1,55 pontos percentuais.

Também foi positivo o aproveitamento dos alunos, que teve um acréscimo de 81,5% para 87,6%, de reprovação, que caiu de 12,1% para 6,2%. Na evasão escolar, o índice foi de 6,4% em 2015 e passou para 6,2%, em 2016. Aceguá teve a mesma boa performance nos dois anos, com 0,3% de evasão. Conforme Aguiar, ano passado, já houve uma melhora visto que a prefeitura realiza busca ativa dos alunos.

Saúde

Na área de saúde, os números sofreram uma acréscimo considerável. Em 2017, quatro cidades gêmeas ultrapassaram a taxa considerada ideal para o Índice de Internação Hospitalar, que é 80. Aceguá chegou a 101,5, sendo que, em 2015, foi 102,3 e, em 2016, 92,4. O índice de mortalidade infantil também cresceu, sendo que em 2015 nenhum caso foi registrado e, em 2016, apenas um.

Emprego e Renda

A população economicamente ativa, de 15 a 65 anos, cresceu de 3235 para 3295 junto o percentual de emprego. Em 2015, os números chegaram em 29,18% e, em 2016, elevaram para 32,17%. Com isso, a receita de arrecadação per capta também foi positiva. O valor de 2015 era 5.220,35 e, em 2016, 5.748,81.

Segurança

O Brasil tem uma taxa de suicídios considerada baixa ante as taxas mundiais. Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que, em quase a metade dos países, a taxa de suicídios é igual ou superior a 15 a cada 100 mil habitantes. A taxa brasileira, em 2015, foi de 5,5, porém, os dados não são considerados totalmente confiáveis pelos padrões da OMS. Considerando a média brasileira em 2016, o índice de suicídios nas cidades gêmeas está um pouco acima do padrão, em 6,6. Contudo, em algumas, o índice é assustadoramente alto. A taxa elevada ocorreu também em Aceguá, com 20,1

IDESF

O Idesf é uma instituição sem fins lucrativos, com sede em Foz do Iguaçu (PR), fundada com objetivo de criar mecanismos para promoção da igualdade e da integração entre as regiões de fronteira, para o fortalecimento das relações políticas, sociais e econômicas e para o combate aos problemas próprios destas regiões, por meio de estudos, ações e projetos e através de parcerias públicas e privadas.

 

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