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Setembro Amarelo: precisamos falar sobre suicídio

Publicada em 05/09/2018
Setembro Amarelo: precisamos falar sobre suicídio | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Campanha do Centro de Valorização da Vida busca promover debate aberto na sociedade

por Nadine Posqui
Acadêmica de Jornalismo da Urcamp

Este mês, dentro de várias programações, é marcado pela Campanha Setembro Amarelo, criada pelo Centro de Valorização da Vida (CVV). Todos os anos são registrados cerca de 10 mil suicídios no Brasil e a cada 40 segundos uma pessoa morre devido a esta causa no mundo. Trata-se de um problema, mas possível de prevenir na grande maioria das vezes. E esse é um dos maiores esforços do CVV, que traz a iniciativa com o objetivo de promover medidas que evitem novos registros através do debate na sociedade.
A morte por suicídio é duas vezes mais comum em homens do que em mulheres, mas as pessoas do sexo feminino tentam cometer duas vezes mais do que do sexo masculino. Cerca de 90% dos casos poderiam ser evitados com a ajuda de um profissional. “Muitas vezes, o problema está debaixo dos olhos e os indícios são claros, mas a família espera que aquilo passe e se resolva sozinho, evitando falar sobre o assunto”, destaca a responsável técnica pelo Serviço de Psicologia do Núcleo de Práticas em Saúde da Urcamp, a professora e psicóloga Silvia Vargas.
Segundo o psiquiatra Paulo Donadel, a dor mental costuma ser subjulgada. Enquanto a dor física recebe mais atenção, no caso da dor da saúde mental, as pessoas relutam um pouco mais. “Sempre quando alguém falar sobre isso, o melhor que uma pessoa pode fazer, como amigo ou familiar, é pedir que aquela pessoa explique melhor o que está acontecendo e evitar julgamentos”, destaca.
Para a estudante universitária Letícia Franck, que sofre de depressão, falar sobre o assunto ajuda outras pessoas a entenderem o que estão passando e, assim, não se sentirem sozinhas. “Ter a possibilidade de falar sobre o assunto me motiva não só a continuar vivendo e respirando, mas fazer com que outras pessoas também continuem”, ressalta. “Talvez a maioria das pessoas ache que é frescura ou que isso é preguiça ou falta do que fazer, mas eu só quero dizer que não é frescura. A gente mata um leão por dia para conseguir sair da cama e conseguir achar um sentido em alguma coisa. É um vazio grande, mas é uma vida que a gente segue todos os dias”, complementa.
A depressão é uma das maiores causas de tentativas suicidas. O problema afeta 4,4% da população mundial e 5,8% dos brasileiros, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. Além disso, o alcoolismo, o abuso de drogas, problemas sociais e familiares e problemas emocionais são fatores que, associados à depressão, também podem levar ao suicídio. “A prevenção é tão importante quanto a prevenção de qualquer outra doença. Da mesma forma que se previne doenças clínicas, temos que pensar em prevenir contra o suicídio também. Geralmente, as pessoas acabam sofrendo sozinhas, seja por preconceito ou por desconhecimento e acabam cometendo atos extremos”, comenta Donadel.
Segundo Silvia, família e amigos devem estar sempre atentos aos sinais, pois a mudança não vem de um dia para o outro. Sintomas de depressão estão vinculados a desânimo, mudanças de hábito e sinais de tristeza profunda e recorrente. 
O Centro de Valorização da Vida está disponível para ajudar as pessoas a qualquer momento, através do telefone 188, sem custo de ligação, ou pelo site www.cvv.org.br. Para moradores de Bagé e região, o Núcleo de Práticas em Saúde da Urcamp-HU funciona dando auxílio psicológico e psiquiátrico gratuito.

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