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Os cães e os problemas na coluna
As dores na coluna não são exclusividade de seres humanos. Os pets também sofrem com doenças que causam desconforto e podem dificultar seus movimentos. Veterinária e professora na Urcamp, Luciana Araújo Lins explica que, em geral, os cães podem apresentar dores na coluna a partir dos sete anos. O risco aumenta conforme os pets envelhecem.
Algumas raças são mais propensas a ter esse problema, como a Basset e a dachshund – conhecidos como linguincinha. Além disso, entre os fatores que podem influenciar o problema, está o excesso de atividades inadequadas. Entre elas, a veterinária cita o uso de escadas e subir em camas e sofás, por exemplo.
O ideal, conforme Luciana, é evitar esse tipo de situação e reservar locais, mesmo dentro de casa, para os animais, sem que eles precisem subir nos móveis. As casinhas dos pets também devem ser adquiridas conforme o tamanho de cada um. Na hora de entrar no espaço, o animal não deve abaixar-se para entrar na casa. A veterinária comenta que há residências em que são instaladas rampas, que facilitam o acesso dos animais. Também deve ser evitado que o animal vá para baixo da cama.
Sobre pegar os pets no colo, Luciana explica que não há muito perigo, pois o tempo que os tutores permanecem com os amigos de quatro patas no colo não chega a ser um fator de risco. Mesmo assim, vale lembrar que, nesse momento, não deve-se deixar o animal apenas apoiado nas patas de trás.
Um dos sintomas para identificar o problema são as dores agudas na hora de levantar, depois de dormir. Os cães, em geral, diminuem suas atividades do dia a dia para não sentir o desconforto. A veterinária destaca que aqueles animais que costumam pedir colo podem abandonar esse costume. Os cachorros podem apresentar, também, um andar mais rígido que o normal.
As dores nas costas podem ser causadas por diferentes motivos. O animal pode apresentar uma hérnia de disco ou artrose, por exemplo. É importante levar o animal ao veterinário para que seja feito o diagnóstico.
O tratamento pode incluir protetor de cartilagem, analgésicos e antitérmicos, além de fisioterapia e acupuntura. Em alguns casos, o tratamento deve ser realizado té o final da vida do cachorro. A veterinária também ressalta que o problema é muito comum e , por isso, os tutores precisam estar atentos ao comportamento dos pets.