Editorial
Inacreditável?
A editoria de Segurança desta edição apresenta um fato que, mesmo tendo sido registrado em boletim de ocorrência, beira ao inacreditável. Sem adentrar em muitos detalhes, até para deixar que o leitor tire suas conclusões ao conferir a notícia na íntegra, o fato é que um guarda que atuava na proteção do Presídio Regional de Bagé constatou, recentemente, o momento em que um indivíduo "libertou" um pombo nos arredores da penitenciária.
Num contexto breve, poderia afirmar-se, até determinado ponto, que tratava-se de uma mensagem que proliferasse um discurso de paz. Afinal, queira ou não, o pombo – ou a pomba – é um dos símbolos utilizados pela maioria das sociedades para representar a paz. E efetuar tal ato nas proximidades de um presídio poderia, em tese, buscar difundir tal mensagem a quem, por algum ato de motivação contrária, passou a cumprir uma pena de detenção. O caso, ao menos este, em específico, aponta para algo bem divergente.
O animal, conforme consta, foi utilizado como um mensageiro. Sim, a exemplo de métodos adotados durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, quando foram bastante utilizados para o envio de mensagens, como um recurso alternativo de comunicação, o pombo, desta vez, buscava algo que não proliferava a paz. Ou não. O fato é que a curiosidade é tamanha que necessitará passar por investigação. Há elementos – ver na reportagem – que sustentam suposições das mais variadas.
De qualquer maneira, há certos fatos que, mesmo confusos, merecem ser evidenciados. Pela curiosidade, mas também para incentivar a busca de explicações. Neste caso, aproveitando uma espécie de "onda" do tal "é verdade esse bilhete", em Bagé, a repercussão ficou para o presídio. Inacreditável ou não?
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