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Bagé: a cidade que há 35 anos instituiu a Semana da Bombacha

Publicada em 13/09/2018
Bagé: a cidade que há 35 anos instituiu a Semana da Bombacha | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Peças masculinas e infantis são as mais procuradas

A bombacha, juntamente com toda a indumentária característica do gaúcho, é considerada traje oficial desde 1989, quando foi aprovada a Lei Estadual da Pilcha, pela Assembleia Legislativa. Mas bem antes deste período, Bagé já tinha uma legislação específica. Em 24 de outubro de 1983, o então prefeito Carlos Sá Azambuja sancionou a lei municipal nº 2.273, instituindo a Semana da Bombacha. O texto, em 2018, completa 35 anos.

A Semana da Bombacha é comemorada entre hoje e 20 de setembro, juntamente com a Semana Farroupilha. A legislação autoriza a Secretaria de Turismo (hoje Cultura e Turismo) a regulamentar promoções institucionais alusivas à data. A peça da vestimenta gaúcha, que consiste em calças típicas abotoadas no tornozelo, é um dos itens mais procurados durante as festividades farroupilhas.

Com a chegada de setembro, a busca pelas peças aumenta. A fábrica de bombachas La Campeira, por exemplo, triplicou os pedidos no último mês. A empresa bajeense fornece material para Pelotas, Rio Grande, Alegrete, Santa Vitória do Palmar, Dom Pedrito, Pinheiro Machado, Lavras do Sul, entre outros municípios da região.

De acordo com a administradora da fábrica, Beatriz Soares, em períodos normais, são produzidas em torno de cinco mil peças por mês. “Nesta época, triplicamos a produção”, conta. A fábrica conta com 11 costureiras contratadas e sete terceirizadas e as bombachas são feitas em etapas. “Já tivemos que realizar trabalho noturno para vencer a demanda”, recorda.

A administradora comenta que as cores mais procuradas são a caqui, verde, preto, marinho, cinza e areia. Os materiais podem ser de brim, linho, tergal, algodão ou tecidos mesclados, de padrão liso, listrado ou xadrez discreto. Ela ressalta que, devido ao aumento na produção, não é possível fazer peças diferenciadas. “A demanda, nesta época, são linha masculina, adulta e infantil”, conta.

Tradição

De acordo com a lei, a pilcha gaúcha, o conjunto de vestes tradicionais tanto masculino quanto feminino, pode substituir trajes sociais, como o terno e gravata para os homens e vestidos de tecidos mais nobres para as mulheres, em qualquer ocasião formal que ocorra no Rio Grande do Sul.

É o caso do aposentado rural, Deodato Sagaz, 75 anos, apelidado, por alguns amigos, por “Estampa do Rio Grande”, devido ao uso constante da pilcha. Sagaz foi domador e trabalhou desde a infância na zona rural. Ele nasceu e estudou no distrito de Palmas e trabalhou por vários anos na região da Bolena.

O trabalhador rural conta que tem cerca de 15 bombachas, mais de 10 lenços, de diversas cores, e sempre anda de bota e chapéu. “A bombacha, quanto mais larga melhor. É mais cômoda para a lida e para o dia a dia”, ressalta. Sagaz conta que sempre desfilava no 20 setembro, mas, segundo ele, havia muita burocracia e acabou vendendo os cavalos.

A tradição é a marca do aposentado, que tem nove filhos, 24 netos e seis bisnetos. Ele conta que apenas dois de seus filhos utilizam bombacha, e em ocasiões especiais. “Não saíram igual a mim”, brinca.

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