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Câncer de pele nos pets
O câncer de pele não é um problema que acomete exclusivamente seres humanos. Os pets, tanto cachorros como gatos, podem sofrer com a doença. A médica veterinária e professora da Urcamp, Paula Costa dos Santos, explica que a patologia existe de diferentes formas. Entre a mais grave está o carcinoma, uma neoplasia maligna.
Paula informa que a exposição ao sol é um dos principais fatores de risco para desenvolver o câncer. O risco ocorre especialmente nas áreas de pouca pigmentação e poucos pelos. O câncer também é mais comum em cães e gatos de cor clara. Além disso, os casos são mais comuns em idosos.
Os tutores devem estar atentos aos sintomas, para que possam procurar um veterinário. Nos cães, podem surgir lesões ulcerativas que aprofundam-se com aparência de couve-flor, de diversos tamanhos. A lesão é comum no tronco do animal, membros, nariz e lábios. Já nos gatos, podem aparecer lesões proliferativas, crostosas ou ulcerativas, próximo dos ouvidos, nariz e pálpebras.
O tratamento é cirúrgico, para a retirada do tumor. Em alguns casos, pode ser feita quimioterapia local ou radioterapia, dependendo da gravidade do câncer.
A veterinária destaca que a forma de prevenção é não expor os animais de forma excessiva ao sol. São recomendados os mesmos horários para humanos e pets – até as 10h e depois das 16h. Paula ressalta que também há protetores solares que podem ser utilizados nos amigos de quatro patas.
A profissional salienta que o câncer de pele é grave, mas tem tratamento. Por isso, é importante que o diagnóstico seja feito precocemente, aumentando as chances de recuperação. “Ao notar qualquer alteração na pele de seu animal, procure o veterinário”, alerta.