Editorial
Reflexo do cenário
Ao longo dos últimos anos, um termo que praticamente impregnou no vocabulário do brasileiro é a elevação do custo de vida. Comumente visto em setores como dos combustíveis, em especial a partir da metade do ano passado, quando as subas nas refinarias passaram a ser quase que diárias, este temor, conforme parte dos especialistas econômicos apontam, teve, como uma de sua causas, a instabilidade política pela qual passava a ainda passa o País.
Não se trata de uma questão pontual, tampouco passível de mudanças imediatas. Necessitará de articulações e gestões, literalmente, pensantes num futuro com mais estabilidade. O enfrentamento à corrupção e, ainda, de apaziguamento de determinados impasses serão preponderantes. Até porque, querendo ou não, o resultado de quase todo negócio praticado em solo tupiniquim é norteado, na maioria das vezes, com base no comportamento de mercado.
Para embasar tal raciocínio basta, por exemplo, verificar uma matéria publicada nesta edição que destaca a suba pela qual o tradicional pão francês – o "cacetinho", no linguajar do Rio Grande do Sul – deve sofrer nos próximos dias. A suba se deve, conforme mencionado, ao aumento dos valores das matérias-primas, em especial do trigo – produto amplamente produzido no País, mas cujo valor não é regido no âmbito interno da Nação.
Desde junho, o aumento já atingiu um acumulado próximo de 10%. E isso, se ainda não refletiu localmente, deve se tornar uma triste realidade num momento breve. Mas impactante ou não, o fato é que mais esta elevação, que atinge a cesta básica, é somente mais um reflexo do cenário atual. Quem sabe, após as eleições a turbulência diminua – pelo menos. Talvez esta seja a principal esperança para o momento, o resto é propaganda eleitoral.
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