Editorial
Uma racionalização necessária
A discussão sobre a Política Nacional de Incentivo à Produção de Vinhos e Derivados da Viticultura, que pode impactar na Campanha gaúcha, ganha forma na Câmara dos Deputados, através de uma proposta que tramita em caráter conclusivo. A discussão envolve, basicamente, a definição de diretrizes específicas, como o aproveitamento da diversidade cultural, ambiental, de solos, climas e relevos do País. A sustentabilidade da atividade e o estímulo às economias locais também integram a pauta.
Avanços importantes estão previstos na proposta, a exemplo do desenvolvimento de instrumentos para facilitar o crédito rural, além do processamento e da comercialização de derivados da viticultura. Se for aprovada, a nova política também deve abrir caminhos para o custeio com a assistência técnica e extensão rural. Ainda no terreno das vantagens, a medida atribui ao poder público a função de incentivar o enoturismo e implantar a rastreabilidade de vinhos. Existe, porém, motivos para avaliar a proposição com calma.
O proponente, deputado federal Evair Vieira de Melo, do PP do Espírito Santo, destaca que agricultores familiares, capacitados para produção de vinhos e organizados em associações e cooperativas, terão prioridade no acesso ao financiamento. Os produtores da região devem atentar, especificamente, para a perspectiva de zoneamento da produção. A padronização de uvas, vinhos e derivados também merece atenção. Para cumprir sua função, a Política Nacional de Incentivo à Produção de Vinhos e Derivados da Viticultura precisa respeitar as particularidades regionais.
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