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Projeto de reconstrução do Sobrado de Santa Fé tramita na Geplan

Publicada em 24/09/2018
Projeto de reconstrução do Sobrado de Santa Fé tramita na Geplan | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Sobrado é a estrutura mais avariada

Em junho deste ano, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo finalizou o projeto de reforma do sobrado da cidade cenográfica de Santa Fé. Agora, o documento tramita na Secretaria de Gestão, Planejamento e Captação de Recursos (Geplan) para garantir o repasse do valor da obra dentro dos trâmites legais.
No projeto, é descrita a forma que o poder público, junto à Associação Amigos de Santa Fé, garantirá o funcionamento das estruturas do espaço após as reformas. A manutenção será realizada por funcionários da prefeitura, através da arrecadação das visitações que serão depositadas diretamente na conta da entidade. Também serão realizadas promoções para angariar fundos.
A secretária municipal de Cultura, Anacarla Flores, explica que ainda não há previsão de data para o repasse de R$ 270 mil, provenientes de recurso parlamentar. A Caixa Econômica Federal (CEF) é a responsável pelo repasse do valor disponibilizado para a reconstrução do sobrado, uma das 14 estruturas que integram o complexo. Após a obra, o local abrigará um acervo com itens utilizados durante o filme, funcionando como uma espécie de museu.
Enquanto o valor necessário para a realização da obra não é liberado, a Prefeitura, através da secretaria, está realizando a manutenção do local e realizando reparos leves com mão de obra própria. "Estamos mantendo o local limpo, sinalizado e fazendo reparos com o trabalho de funcionários, juntamente com a parceria da Associação dos Amigos de Santa Fé", explica a secretária.
A grande procura pelo espaço reafirma a necessidade de garantia da manutenção do espaço, que já se firmou como um ponto turístico da cidade. "Durante a Semana Farroupilha, Santa Fé recebeu mais de 400 visitantes, o que mostra que o turista enxerga este espaço como um polo cultural e turístico, tendo em vista todo o contexto descrito por Érico Verissimo", destaca Anacarla.
E a julgar pelo livro de registros, a cidade cenográfica segue chamando a atenção não só de turistas, que vêm de todas as partes do Brasil e do mundo, como alguns registros do Pará, Rio de Janeiro e Argentina evidenciam, mas também de bajeenses. Nas páginas do livro de visitas, a grande maioria das assinaturas é de bajeenses retornando ao espaço para aproveitar a vista do belo pôr do sol do pampa em meio à vila de madeira, ou conhecendo o espaço pela primeira vez.

"Estamos em uma luta contínua contra o tempo e o vento"
Assim a coordenadora de Turismo do município, Silvana Carvalho da Silva, define, em tom de brincadeira, as dificuldades relativas à manutenção do espaço, que foi construído pela equipe do longa-metragem para durar seis meses, e às constantes intempéries a que estão submetidos os prédios.
Inclusive, as tempestades dos últimos meses foram as principais culpadas pela derrocada de um dos prédios mais ilustres da cidade cenográfica, o lendário sobrado, testemunha física da história dos Terra-Cambará.
Outros prédios, como a casa do personagem Nicolau, receberam manutenção da prefeitura e estão abertos à visitação do público. É nesta estrutura, inclusive, que a equipe que coordena o local monta exposições para tornar a cidade cenográfica mais atrativa. Em alusão à data máxima do gaúcho, 20 de Setembro, estão expostos na estrutura uma coleção de pinturas histórias, retratando passagens da Revolução Farroupilha, além de itens antigos utilizados no campo em épocas mais remotas e artefatos herdados da filmagem do longa.
Silvana conta que as pinturas foram doadas por um visitante, que, encantado pelo espaço e o contexto histórico em que estava inserido, decidiu que as peças seriam mais valiosas ali, à vista dos visitantes. "E assim como ele, outras pessoas também nos auxiliam. Recebemos ajuda de pessoas interessadas em trabalhar com alvenaria para nos auxiliar na manutenção, doações de itens para exposição e material de construção. Temos uma página nas redes sociais, Abrace Santa Fé, onde é possível conhecer mais sobre nosso trabalho e contribuir com ele", explica.
A cidade cenográfica permanece aberta para visitação de quarta à sexta-feira, das 14h às 15h, e aos sábados e domingos, das 14h às 18h30min. Para conhecer o espaço, é cobrada entrada no valor simbólico de R$ 5, utilizados para a manutenção dos prédios.

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