Fogo Cruzado
Rossetto classifica geração de emprego como pauta prioritária
Durante agenda realizada em Bagé, na manhã de sábado, 22, o candidato do PT ao governo do Estado, Miguel Rossetto, adiantou que a geração de emprego é uma 'pauta prioritária' para a plataforma de governo defendida pela coligação Por um Rio Grande Justo (PT e PCdoB). “O Rio Grande do Sul vai mal, infelizmente. Precisamos recuperar o crescimento econômico e gerar postos de trabalho. Isso é urgente. Em todas as cidades por onde passamos, é isso o que as pessoas querem”, pontua.
Em breve entrevista ao Jornal MINUANO, concedida antes de uma caminhada pelo centro da cidade, que reuniu candidatos, vereadores e prefeitos da sigla, além de lideranças do PCdoB e representantes de movimentos sociais, o petista destacou que a criação de novas vagas de trabalho é estratégica para as receitas do Estado. “Precisamos fazer o Rio Grande voltar a crescer. Essa é a grande mudança. A partir daí vamos recuperar a arrecadação para poder investir em educação, saúde e segurança”, relaciona.
Rossetto conta que o debate sobre a geração de emprego também pontuou as agendas anteriores, realizadas em Santana do Livramento, na Fronteira Oeste do Estado. “O desemprego é a maior preocupação da região da Campanha. É um assunto recorrente, por que a situação é realmente dramática. Temos praticamente 500 mil gaúchas e gaúchos desempregados. Podemos e vamos reverter esta situação com uma forte iniciativa junto ao governo federal e em um diálogo com as cidades”, disse.
Manutenção de empresas
Rossetto tornou a manifestar posição contrária às privatizações de companhias controladas pelo Estado, classificando o Banrisul, especificamente, como 'um agente de indução da economia'. “Queremos um banco com capacidade para investir. Temos que fazer a economia funcionar, mas sem vender o patrimônio do nosso Estado. É um caminho possível, principalmente com a atuação do Banrisul, fomentando iniciativas em todas as regiões”, avalia Rossetto.
O candidato do PT defendeu que o desenvolvimento de soluções para que o Rio Grande do Sul possa atrair novos investimentos privados, reforçando, porém, que 'as empresas públicas têm papel fundamental no processo de desenvolvimento do Estado'. “Precisamos de nossas empresas bem governadas. Vendê-las não é a solução. Já experimentamos isso no passado. Perdemos patrimônio e ficamos mais endividados”, critica.