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Eleição para reitoria da Urcamp movimenta campi da instituição

Publicada em 02/10/2018
Eleição para reitoria da Urcamp movimenta campi da instituição | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Movimentação nas urnas se estendeu pelos três turnos de ontem

À frente da Urcamp há dois mandatos, a atual reitora, Lia Quintana, concorreu, novamente, ao cargo máximo da instituição. Junto ao vice, Fábio Paz, ela encabeçou a chapa única inscrita para a votação que ocorreu ontem.
Até as 14h30min, uma parcial indicava que 445 pessoas já haviam votado. Em Bagé, 42 alunos, com a cédula branca, 114 funcionários, com a amarela, e 60 professores com a cédula rosa votaram .
De acordo com Paulo Holmos, integrante da comissão eleitoral, nos campi de Alegrete, Dom Pedrito, Santana do Livramento e São Gabriel, participaram do pleito, até o início da tarde de ontem, 114 alunos, 51 funcionários e 64 professores.
O resultado da eleição será divulgado pelo Jornal MINUANO na edição de quarta-feira.

Trajetória
Em oito anos à frente da gestão com como reitora, Lia Quintana remodelou a Urcamp. Quando assumiu o posto, no ano de 2010, a instituição estava praticamente em ruínas. Só com a União, para se ter uma ideia, a dívida acumulava um passivo superior a 140 milhões de reais, algo acumulado em décadas de gestões mal sucedidas e deficitárias. Foi quando iniciou-se um projeto de recuperação gradual que demandou muito estudo, planejamento, uma série de viagens a Brasília na tentativa de reconstruir a imagem e a credibilidade da instituição. “Nós estávamos desacreditados, a Urcamp não era vista com bons olhos por ninguém, havia uma desconfiança por parte da comunidade interna, da própria população da região e nos governos não era diferente. Então pegamos nosso plano de metas, que era audacioso, arregaçamos as mangas e começamos a trabalhar”, revela a reitora.

O início
Os obstáculos eram enormes. A receptividade frente aos organismos públicos, especialmente aqueles revestidos de poder jurisdicional, mostravam-se desconfiados a qualquer possibilidade de gerenciar mecanismos, aptos a propiciar credibilidade a qualquer proposta de solução dos endividamentos.
A Justiça do Trabalho, que tem como fundamento a proteção dos direitos dos trabalhadores, se apresentava de forma arredia, frente a um passivo que se avizinhava da casa dos cinquenta milhões de reais, e que crescia em progressão geométrica e apontava como única solução a liquidação judicial da fundação, o que ocorreria através da nomeação de um gestor, cuja atribuição seria a da adoção de extinção, sem aumento progressivo das dívidas.
As entidades sindicais apresentavam demandas sucessivas, pois havia atrasos de salários, o que redundava, na combinação de severas multas, algumas delas, até mesmo de incidência diária, enquanto não fossem pagos os salários vencidos.
O FGTS era impagável, por que havia caído no esquecimento e, quando os trabalhadores demandavam na Justiça do Trabalho ou a instituição sofria execuções pela Procuradoria da Fazenda Nacional, a gestão ficava obstada de operacionalização e a situação se agravava porque permanecia vítima pela penhora de seus próprios créditos junto ao governo federal. “Isso, foi ontem, e nós não acreditávamos que iríamos conseguir, porque era impossível, mas até mesmo o impossível, por vezes, é superável e superação, determinação e persistência, com o devido respeito, aqueles que possam pensar de maneira diferente, mas este era o meu sentimento e de minha equipe, conta Lia de forma entusiasta.
Nesse período avocando para si o conhecimento de todos os setores da instituição, começou-se uma caminhada sem precedentes, na história da Urcamp e no cenário nacional, pelas conquistas que foram uma a uma sendo feitas.
O estudo da Urcamp, que previa a reestruturação da Urcamp, encontrou apoio político de alguns deputados e acabou servindo de modelo para a implantação em todo o País, do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior (Proies), que acabou beneficiando Instituições de Ensino Superiores de todo o Brasil. O plano previa a troca da dívida federal por bolsas, que seriam oferecidas pela instituição até o ano de 2015. E assim foi feito e o passivo totalmente zerado, o que possibilitou o retorno de algumas negativas, que a Urcamp havia perdido e, assim, a possibilidade de receber recursos do governo através de projetos na área da pesquisa e extensão, investimentos em laboratórios e no ensino, de forma geral.
Lia Quintana e sua equipe conquistaram parcerias, buscaram apoio e se fizeram liderança junto ao Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung) e Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), colocou em prática que deram sustentabilidade para que a Urcamp passasse de degradada e decadente a uma a uma instituição comunitária de Ensino Superior, com nota 5, conceito máximo emitido, em 2018, através de seu recredenciamento junto ao Ministério da Educação.

Conquistas recentes
Nos últimos anos, a gestão reafirmou sua importância na região, fez uma readequação total dos seus setores, criou a Central do Aluno para facilitar e agilizar as demandas internas, investiu em tecnologia e inovação e em integração com um moderno e eficiente Ambiente Virtual de Aprendizado – AVA, o que possibilitou o desenvolvimento de aulas e projetos em regime híbrido e com metodologias ativas de aprendizagem.
Nesse mesmo passo, implantou o ensino semipresencial em até 20% das disciplinas de graduação, através do Núcleo de Ensino a Distância - NEAD, reestruturou laboratórios, melhorou a estrutura física com reformas e pintura e com seu forte caráter comunitário reabilitou o Hospital Universitário, tornando-o, em pouco mais de um ano desde sua reabertura, referência para a região.
Se for reeleita, Lia Quintana assume seu terceiro mandato ao lado do jovem professor, com 15 anos de Urcamp, Fábio Paz. Terá mais quatro anos para finalizar as reformas iniciadas em 2010, com a missão de manter o conceito de nota máxima no Ministério da Educação, conquistado com esforço e trabalho.

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