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Bioma em foto

Publicada em 06/10/2018
Bioma em foto | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Na parte superior, da esquerda para a direita, Herbertia zebrina e Herbertia quareimana; na inferior, Herbertia amoena e Kelissa brasiliensis (Texto e fotos Leonardo Paz Deble, biólogo e naturalista do Núcleo de Pesquisas Botânicas Balduíno Rambo). Para mais informações sobre essas ou outras espécies da flora e da fauna do Bioma Pampa, entre em contato com o curso de Ciências Biológicas da Urcamp pelo fone: 3242-8244 R.212

No início da primavera, em toda a região dos Campos, no Rio Grande do Sul, Uruguai e nordeste da Argentina, a paisagem pampiana recebe um colorido especial, resultado da floração de diferentes espécies conhecidas popularmente como "bibi" ou "flor-de-quero-quero". Pertencente aos gêneros Herbertia, Kelissa e Cypella, esse grupo de plantas apresenta parentesco com os populares Iris, Moreia e Neomarica, e de igual modo que seus parentes, mais amplamente cultivados, demonstram um enorme potencial para o uso ornamental, tendo em vista a beleza e harmonia de suas flores.
O nome bibi, possivelmente, refere-se ao caule subterrâneo do tipo bulbo, bastante consumido pela população rural, tanto in natura como frito ou cozido. O segundo nome vernáculo alude ao "quero-quero" como é localmente conhecido o pássaro Vanellus chilensis (Charadriidae), pois as espécies de Herbertia e Kelissa brasiliensis crescem nos mesmos ambientes que esses pássaros constroem seus ninhos.
As folhas dessas plantas são apreciadas pelo gado, mesmo quando se tem abundância de outras espécies forrageiras e as flores, embora efêmeras, são extremamente ornamentais, e algumas espécies são utilizadas em jardins e vasos, principalmente em países europeus.Uma característica interessante dos "bibi" é que podem ocorrer próximo a zonas urbanas, praças e jardins, como é o caso de Herbertia amoena e H. lahue. No entanto, outras espécies são raras, e possuem distribuição geográfica restrita e desenvolvem-se apenas em campos bem preservados, como Herbertia zebrina que só é registrada na bacia do rio Camaquã e H. quareimana, restrita a bacia do rio Quaraí. Outra espécie bastante peculiar do grupo é Kelissa brasiliensis, uma das flores mais atrativas da flora nativa, pertence ao único gênero totalmente confinado a região Sul-rio-grandense dos Campos.

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