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Diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Paulo Amaral, participa de mostra em Bagé
A noite de quinta-feira foi marcada pela abertura da exposição coletiva de cinco alunas do atelier de Angela Zafari na AZ Galeria. O evento contou com a participação do artista plástico e diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, o bajeense Paulo César Brasil do Amaral. A visitação está disponível desde sexta-feira e segue até 24 de outubro, em dias se semana, das 15h às 19h.
Conforme Angela, a exposição é composta por 17 telas grandes a partir de 0,70 centímetros por um metro até 1,5 m por 1,5 m e 16 telas pequenas, produzidas durante este ano, pelas alunas Ana Lúcia de Sá, Ana Luísa Gonzales Brasil, Beatriz Santini, Dulce Azambuja e Nézia Infantini. Além disso, quatro peças exclusivas de Amaral, feitas para a mostra, compõem a mostra. Uma delas é uma escultura em bronze denominada "Simbiose", que nunca participou de nenhuma exposição em galeria comercial, assim como duas telas pintadas em Punta de Leste somente para a exposição.
Amaral nasceu em Bagé, em 1950, e viveu no município por três anos. Ele conta que o pai era veterinário e estudava a erradicação da sarna ovina, prestando atendimento para produtores da região. "Vim várias vezes e até, como engenheiro civil, realizei obras no município", relata. O artista ocupa o cargo de diretor do Margs pela terceira vez, tendo efetivado a sua primeira gestão entre 1997 e 1998, quando foi convidado a dirigir o museu, para auxiliar na obra de restauro.
O artista iniciou com pintura aos 17 anos e teve sua primeira tela exposta nos Estados Unidos. Há oito anos, começou a realizar as esculturas. Amaral comenta que a peça exposta em Bagé é a quarta de uma possível série de sete. Uma está em sua residência, outra com a irmã, e a terceira foi doada para o Margs. "É sempre uma felicidade retornar a minha terra natal. Tenho paixão por Bagé e por Pelotas, que é onde meus pais nasceram", frisa.
O diretor comenta que não realiza mais exposições. Segundo ele, o mercado é difícil e pintar e fundir custam caro. Amaral tem grande parte de sua obra doada ao Museu da Gravura Brasileira, mantido pela Fat/Urcamp. Ele vive em Porto Alegre e tem três filhos e sete netos.