Fogo Cruzado

Mais de 107 mil eleitores vão às urnas na região

Com 92.121 eleitores aptos para as eleições gerais, Bagé tem o 16º maior colégio eleitoral do Estado. Os contingentes de Aceguá e Hulha Negra evoluíram entre 2016 e 2018, passando de 3.589 e 4.516, respectivamente, para 3.655 e 4.608. No mesmo período, o eleitorado de Candiota reduziu, passando de 8.250 para 7.306. Nos quatro municípios, portanto, mais de 107 mil eleitores devem ir às urnas, neste domingo, para eleger deputados, senadores, governador e presidente. A disputa no Rio Grande do Sul mobiliza mais de mais de 1,3 mil candidatos.

Presidência
Treze candidatos disputam a presidência da República: Álvaro Dias, do Podemos; Cabo Daciolo, do Patriota; Ciro Gomes, do PDT; Fernando Haddad, do PT; Geraldo Alckmin, do PSDB; Guilherme Boulos, do PSOL; Henrique Meirelles, do MDB; Jair Bolsonaro, do PSL; João Amoêdo, do Partido Novo; João Gouart Filho, do PPL; José Maria Eymael, da Democracia Cristã; Marina Silva, da Rede; e Vera Lúcia, do PSTU.

Estado
A corrida pelo governo do Estado mobiliza oito postulantes: Eduardo Leite, do PSDB; Jairo Jorge, do PDT; José Ivo Sartori, do MDB; Júlio Flores, do PSTU; Mateus Bandeira, do Partido Novo; Miguel Rossetto, do PT; Paulo de Oliveira Medeiros, do PCO; e Roberto Robaina, do PSOL.

Disputa legislativa
As 55 cadeiras do parlamento gaúcho serão disputadas por pelo menos 853 candidatos. A proporção de 15,51 postulantes por vaga, de acordo com estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), supera o volume registrado em 2014, quando 721 candidaturas foram lançadas à Assembleia Legislativa.
A disputa pelas 31 vagas do Rio Grande do Sul na Câmara dos Deputados envolve pelo menos 422 candidaturas, 94 a mais do que em 2014. De acordo com os dados do TSE, são, no mínimo, 13,61 postulantes por cadeira. Quinze nomes disputarão duas posições no Senado.
Quinze candidatos disputam as duas vagas do Rio Grande do Sul no Senado; volume que representa 7,5 postulantes por cadeira. O mandato de senador é de oito anos.

Ordem de votação
Os eleitores deverão votar em seis candidatos para os cinco cargos em disputa nas eleições 2018. A ordem inicia pelo candidato a deputado federal, passando pelo deputado estadual ou distrital, dois senadores, governador e presidente da República.
Para votar no deputado federal, o eleitor deve digitar quatro números na urna eletrônica. Para o cargo de deputado estadual ou distrital, será necessário digitar cinco números. A escolha seguinte será de senadores. Como o Senado terá uma renovação de 2/3 de seus integrantes, neste ano o eleitor deve escolher dois candidatos.
Para a votação de senadores, será necessário digitar três números na urna e apertar a tecla “Confirma” para votar para a primeira vaga. O mesmo processo deve ser repetido para a escolha do segundo candidato. Se o mesmo número for digitado para os dois cargos de senador, o segundo voto será anulado.
O voto para governador antecede o voto para presidente da República, ambos com dois dígitos. Depois de concluída a etapa de votação, a urna fará a gravação, criptografia e assinatura digital do voto. Feito isso, a palavra “FIM” aparecerá na tela, e a urna emitirá um sinal sonoro.

Documentos necessários
O eleitor pode ir à sua seção eleitoral das 8h às 17h. Entre outras informações, o título de eleitor traz a zona eleitoral e a seção em que o eleitor vota. Se o cidadão perdeu o título, ele consegue saber o número do documento no site do TSE (www.tse.jus.br). Basta informar o nome, data de nascimento e o nome da mãe.
O eleitor deve se dirigir à sua seção eleitoral e apresentar ao mesário um documento oficial com foto (carteira de identidade, passaporte, carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho ou carteira nacional de habilitação). Não é obrigatório apresentar o título de eleitor para votar.