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Como escolher a ração para o seu pet
Cuidar da alimentação dos amigos de quatro patas – sejam os cães ou gatos – é muito importante. Por isso, os tutores devem tomar cuidado na hora de escolher as refeições para os pets. Não é recomendado oferecer o mesmo alimento consumido pelos tutores. Mas, também, é importante conhecer a ração que está sendo oferecida aos animais de estimação.
A médica veterinária e professora do curso de veterinária da Urcamp, Cleia Maria Gisler Siqueira, explica que as rações vendidas a granel podem ter grande contaminação do ambiente. Isso porque o produto fica exposto durante um tempo e acaba perdendo qualidade. Ela lembra que até mesmo as caixas em que a ração é carregada podem não estar devidamente higienizadas.
É importante observar que a ração deve conter proteína animal, melhor para a digestibilidade dos animais. A substância é melhor que a proteína de soja, também presente nos alimentos para os pets. O ideal, é que o índice das duas, somadas, seja de 25 a 27%. A gordura também deve ser, no mínimo, de 9%. Abaixo disso, as fezes dos cães ou gatos podem ficar muito ressecadas e causar constipação.
Para os filhotes, é importante oferecer rações específicas. Esses alimentos devem conter, também, soro de leite e leite em pó. Para os cães de porte grande, também é importante oferecer aditivos que colaboram para o crescimento do animal – como suplementos à base de cálcio. A veterinária explica que a alimentação para os mais jovens vai substituir, inicialmente, o leite da mãe.
Na hora de escolher a ração, o tutor também precisa verificar a presença das vitaminas. Caso o alimento oferecido não tenha nenhuma vitamina, também é necessário oferecer suplemento.
O número de vezes que o animal se alimenta também é influenciado pela ração. Cleia informa que os cães devem ser alimentados, em média, quatro vezes ao dia. Já os gatos, comem cerca de seis vezes em um dia. O consumo também pode variar dependendo do nível de energia que a ração oferece.
Outro fator importante é a aparência e o cheiro da ração. A veterinária afirma que, assim como para os humanos, o alimento precisa ser atrativo.