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Eletrobras anuncia novo ciclo do Plano de Desligamento Consensual para funcionários
Pela segunda vez neste ano, o Grupo Eletrobras anunciou um Plano de Desligamento Consensual (PDC). O primeiro ciclo foi realizado em março, em todas as empresas do grupo. De acordo com as informações repassadas pela empresa, o plano implantado simultaneamente nas empresas Eletrobras Cepel, Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica - Eletrobras (CGTEE), Chesf, Eletronuclear, Eletronorte, Amazonas GT, Eletrosul e Furnas é mais uma fase do plano estratégico da estatal para reduzir custos com pessoal.
Conforme explica Alexandre Petineli, secretário-geral e assessor de Gestão, Riscos e Comunicação da Eletrobras, o PDC abrange todas as empresas do Grupo Eletrobras. Em Candiota, na Usina Termelétrica Presidente Médici, o primeiro ciclo do plano, realizado em março, contou com adesão de 11 empregados.
O relançamento mantém os mesmos critérios de adesão do primeiro ciclo. Os empregados têm até dia 26 de outubro para aderirem e os desligamentos ocorrem em turmas mensais até dezembro. São elegíveis ao PDC empregados que tenham, no mínimo, dez anos de vínculo empregatício com a empresa, no momento do desligamento; ou anistiados e reintegrados à empresa por meio da Comissão Especial Interministerial de Anistia – lei nº 8.878/1994 - neste caso não há exigência de tempo mínimo de empresa.
Os candidatos elegíveis somam, aproximadamente, 2,4 mil empregados. Uma adesão total pode custar R$ 1 bilhão para a Eletrobras. Na primeira fase do plano, 733 empregados aderiram ao desligamento. Segundo a Eletrobras, a medida representou uma economia de R$ 254 milhões anuais.