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A importância dos exames de rotina para os pets
Os exames periódicos não são importantes somente para os humanos. Os tutores também devem levar seus amigos de quatro patas ao veterinário periodicamente. A médica veterinária e professora da URCAMP Paula Costa dos Santos explica que é necessária uma visita anual para reforço das vacinas.
Nesse momento, geralmente, são solicitados um hemograma e um exame bioquímico. Com esses resultados, é possível determinar o estado geral do animal e verificar a presença de alguma anemia ou alguma infecção. Também pode ser feito um exame parasitológico. Para os gatos, especificamente, existem também testes rápidos para fiv e felv – conhecidos como aids e leucemia.
Paula explica que “o exame laboratorial é importante como prevenção, diagnóstico definitivo de algumas doenças e para acompanhamento de tratamento”. Um dos exames de grande importância é o de sangue. Ele pode ser solicitado por rotina, em animais saudáveis, ou para acompanhamento de tratamentos.
A profissional explica que o ideal é coletar o sangue do animal em jejum. Também é aconselhável evitar o estresse do pet durante a coleta – o que pode interferir no resultado. Paula conta que a coleta é rápida e demora apenas alguns minutos. Em geral, são raros os problemas relacionados ao exame. “O que pode ocorrer é a formação de um hematoma no local”, diz. Os resultados podem ficar prontos em 24 horas ou até menos, dependendo do laboratório em que for feita a análise.
Os exames, segundo a professora, podem ser feitos, também, a cada seis meses. Isso depende do estado de saúde do paciente e da solicitação do veterinário. Os animais com idade inferior a cinco anos e sem problemas de saúde, segundo ela, podem fazer a checagem na consulta de rotina para o reforço das vacinas. Já com os mais velhos ou com alguma doença, os tutores devem ter o cuidado de levar os pets a cada seis meses para uma revisão.
Os exames, conforme Paula, devem ser interpretados junto ao histórico do animal e os sinais clínicos. Ela também explica que há casos de exames mais específicos, mas eles são solicitados mediante sintomas clínicos. “É um exame de rotina e não identifica uma doença específica”, explica.