Cidade
Bagé registra aumento de focos de Aedes aegypti
Com a chegada de temperaturas mais quentes, a incidência de larvas do mosquito Aedes aegypti também costuma aumentar. Em Bagé, apenas entre setembro e outubro, foram encontrados 20 novos focos do transmissor da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus. Desde que o ano começou, a operação pública para combate ao mosquito já identificou e eliminou 366 focos na Rainha da Fronteira, o que representa um acréscimo de, aproximadamente, 47% em relação às 249 larvas encontradas em 2017.
Os bairros com maior incidência na cidade são Getúlio Vargas, Centro, São Judas Tadeu e Mascarenhas de Moraes. O coordenador de área da Vigilância Ambiental, Valdenir Ferreira Mendes, destaca que o apoio da comunidade é imprescindível para as atividades contra o mosquito, vendo que os agentes ainda encontram resistências de moradores que os impedem de entrar nas casas, mesmo estando devidamente identificados. "Muitos custam a acreditar e não deixam nossos agentes entrarem, isso nos atrasa e ajuda o mosquito a proliferar", afirma.
Ele também pede que as pessoas auxiliem, fazendo a limpeza em suas casas, verificando se não há possíveis pontos que permitam a proliferação do mosquito, como caixas d'água e baldes sem tampas ou piscinas sem tratamento adequado.
Procedimento
Tendo em considerando que a Vigilância conta com um número limitado de funcionários para o serviço, as atividades do Levantamento de Índices Rápidos (Lira), que envolvem visitações em casas, orientações aos moradores e análise de larvas, se concentram nos lugares com maior incidência, na região central do município. Dessa forma, o restante da cidade é atendido por agentes comunitários que realizam o Levantamento de Índices (LI), onde há análise de larvas do mosquito. "Em média, nós verificamos cerca de 30 amostras por semana, algumas são detectadas como do Aedes e outras são de outros mosquitos", explica o agente.