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Campo e Negócios

Com nova data, segunda etapa da Feira de Primavera projeta elevação de médias

Publicada em 23/10/2018
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CAPA

A segunda etapa da Feira de Primavera de Bagé, projetada para 31 de outubro, foi antecipada o dia 30. A alteração, definida pela escassez de vacina contra aftosa no mercado local e o tempo exíguo para transporte dos animais comercializados, porém, não deve alterar as boas projeções de comercialização para o remate, que prevê médias no preço dos exemplares um pouco acima da edição anterior, realizada no final de setembro.
De acordo com o presidente do Núcleo de Produtores de Terneiros de Corte (NPTC), Luís Eduardo Murgas Vaz, com a mudança, vai diminuir o período de deslocamento. "A partir de 1º de novembro, não vai ser possível o trânsito de animais sem a comprovação de vacinação da febre aftosa", comenta, ao detalhar que, "por isso, agora, vamos ter que marcar o gado dia 29".
Conforme Vaz, até o momento, já estão confirmados 500 animais para serem levados à pista. Isto, porém, deve aumentar. Inclusive, a projeção inicial era de que dois mil exemplares integrassem o remate. "As inscrições estão abertas até dia 28 para machos castrados. Pela questão de que não é necessário nenhum dos exames requisitados pela secretaria, que seriam o de brucelose e tuberculina", aponta.
Sobre as vendas, o presidente do NPTC acredita que a tendência é manter as médias da primeira. "Mas acredito que elas tendem a se elevar, haja visto a melhora dos preços no mercado. Existe um pouco mais de movimento do gado gordo. Enfim, os preços melhoraram um pouco. (...) Já foi esvaziada grande parte das pastagens que serão lavouras de soja, quer dizer, existe uma pressão menor de oferta no mercado. As últimas informações é que existe pouca oferta de boi para repor as invernadas. Fatalmente, o invernador vai comprar uma categoria mais leve, como é o caso dos terneiros desta edição", argumenta.
Vaz ressalta outro tópico promissor, no que tange a venda de vaquilhonas. "Acredito que vá ocorrer uma melhora nos preços. Porque agora chega mais perto do período de acasalamento. É uma boa oportunidade para aumentar os ventres na propriedade. Com certeza terão exemplares excepcionais em condições corporais, de escore, tanto quanto de qualidade. Nossa feira está tomada de gado europeu, onde domina Angus, Red Angus, Brangus, Braford e Hereford e seus cruzamentos", exemplifica.
Quanto aos destaques de oferta, Vaz promete uma série de lotes para quem busca efetuar uma compra de qualidade. "Uma da Estância da Mina, tradicional vendedora da Feira de Bagé, recordista em ganhos de troféus e prêmios, assim como de remuneração. Os terneiros mais bem pagos são da Estância da Mina, do Eduardo Nogueira e Filhos. A Canhada do Baú, também, do Alfredo Pinheiro, vai trazer em torno de 150 terneiros (...) com referência Red Angus. (...) Também vai vir produto da Ana Luíza, de Aceguá, da propriedade do meu pai, Luiz Vaz, lotes excepcionais de terneiros Pampas, Angus e Red Angus. Todos castrados e de qualidade e padrão racial", antecipou sobre os lotes já com presença confirmada.
A projeção, a exemplo da primeira etapa, ocorrida em setembro, é que em torno de 13 a 16 propriedades ofertem animais durante a nova edição. Como o gado será transportado na segunda-feira, dia 29, na primeira hora da manhã, até o Parque Visconde de Ribeiro Magalhães, uma orientação aos produtores é que os mesmos retirem das GTAs na sexta-feira. "Até para evitar alguma demora no dia que os caminhões fizerem o transporte", solicita Vaz.

Cuidados para a produção
Questionado sobre como avalia a produção da pecuária de corte local, Vaz reconhece tratar-se de um período de adaptações, marcado pela necessidade de atualização por parte das propriedades frente a uma nova realidade. "A pecuária tem se depurado ao longo dos anos. Os pecuaristas de ponta têm se mantido no negócio, outros têm ficado no meio do caminho, por não estarem bem estruturados. A soja vem tomando o espaço", reconhece.
Para auxiliar quem buscar manter-se em atividade, com bons resultados, o presidente do NPTC apresenta algumas sugestões. "O que pode ser feito é usar tecnologia, diminuir custos, despesas, usar bastante inseminação, mineralização estratégica, cruzificação do rebanho, controle e combate efetivo contra o carrapato, um dos maiores prejuízos que existe. (...) Há falta de oferta de comida de boa qualidade, nosso gado de cria está apertado em rincões, em campos de subfertilidade ou mal manejado. É preciso melhorar este item", comenta, ao alertar para alguns cuidados para garantir uma produtividade satisfatória ao setor.

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