Cidade
Reforma da casa que abrigava Lar Santo Estevão está em fase de finalização
Publicada em 26/10/2018
O local que vai abrigar os acolhidos em estado de vulnerabilidade social da atual "Casa do Guri" está sendo finalizado pela prefeitura. A estimativa é que o serviço seja concluído até o próximo mês. As obras iniciaram no início de maio e o prédio passou por adaptações na cozinha e estruturas que irão abrigar os alojamentos. O diferencial do espaço é que o Lar aceitará irmãos, impedindo que sejam separados e abrigados em diferentes instituições.
O abrigo conta com praça com brinquedos, quartos separados, acessibilidade, entre outros tantos benefícios. A capacidade será de 20 a 25 crianças e adolescentes, com idades entre zero e 17 anos e 11 meses. Em agosto, a coordenação de Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade recebeu uma verba de R$ 9 mil para a Casa do Adolescente, a qual foi utilizada especificamente para a compra de um fogão industrial, sofás, televisores, máquina de secar roupas e um ar condicionado para o novo espaço.
De acordo com o responsável técnico pela obra, Sérgio Luís Rochel, a empreitada está 80% concluída. Ele comenta que todo o espaço foi remodelado e, devido à umidade, foi utilizada a técnica de textura nas paredes. A parte externa também ganhou muros e todo o reboco da frente foi retirado, bem como as telhas foram trocadas. "Todas as portas estão com 90 centímetros e estamos concluindo os acabamentos internos", disse.
O prédio, situado bairro Santa Flora, zona Leste de Bagé, abrigou o Lar Santo Estevão por 40 anos. O espaço terá uma horta, praça para crianças, quatro alojamentos, banheiro adaptado para cadeirantes, refeitório e despensa construída junto à cozinha.
O fechamento do Lar Santo Estevão ocorreu em novembro de 2017. Na ocasião, a Vigilância Sanitária apontou algumas exigências, como a necessidade de adaptações, reformas na cozinha e instalação de telas, além de uma nutricionista em tempo integral.
O casa foi fundada em 1974, por Manoelinha Araújo e pelo reverendo Antônio Guedes, através da Igreja Anglicana do Brasil, funcionando como internato. Após uma série de dificuldades econômicas, a entidade passou para a direção da vereadora Sonia Leite que, através do apoio da população, manteve o funcionamento por 20 anos. No momento do fechamento, a instituição atendia cerca de 25 crianças.
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