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Pesquisa de universidade catarinense aponta novas possibilidades de uso das cinzas do carvão de Candiota

Publicada em 29/10/2018
Pesquisa de universidade catarinense aponta novas possibilidades de uso das cinzas do carvão de Candiota | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Com apoio e aporte financeiro de R$ 958 mil da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), o Centro Tecnológico da universidade catarinense SATC - Sociedade Assistência Aos Trabalhadores do Carvão - desenvolveu uma pesquisa com as cinzas da queima do carvão da região. O projeto busca criar um produto inovador que substituiria o cimento nas construções, de forma sustentável.
A pesquisa está em fase inicial e será realizada ao longo de 26 meses, com aplicação de estudos científicos, análises, testes e implementação. O coordenador do projeto, João Mota Neto, explica que a pesquisa concentra-se no resíduo gerado pelo processo de FGD (Flue Gas Desulphurization), ou dessulfurização de gases de exaustão, que é um subproduto da queima do carvão da região de Candiota. "O objetivo geral dessa linha de pesquisa é agregar valor aos subprodutos ou resíduos do processo da queima de carvão, visando beneficiar toda a cadeia produtiva envolvida com carvão mineral", relata.
O produto inovador em questão, fruto desta pesquisa, é o geopolímero, que tem ampla possibilidade de aplicação e possui uma resistência superior ao cimento comum, e pode ser utilizado para reparos rápidos e demais aplicações de engenharia. O cimento, por sua vez, tem alto impacto sobre o meio ambiente, já que durante sua produção é emitido na atmosfera o CO2 (Dióxido de carbono) que impacta diretamente na temperatura do planeta. O geopolímero diminui em até 80% essas emissões.
Reflexos econômicos
Com a produção e uso desta inovação, o reflexo promete ir além dos impactos positivos ao meio ambiente. A própria economia de Candiota, cidade que abriga a maior concentração de carvão do país, seria amplamente beneficiada. Isto é o que aponta Neto, que destaca, ainda, que um dos focos da equipe é analisar rotas tecnológicas para tornar o geopolímero viável economicamente e, consequentemente, no futuro em longo prazo, pode se tornar uma alternativa econômica.
Além disso, o pesquisador chama a atenção para o fato de que quanto mais próximo da termelétrica, são reduzidos os custos relacionados ao transporte do resíduo até a unidade de produção de geopolímero. "Portanto, o lugar com maior propensão para instalar uma unidade de produção desse produto é na região", destaca Neto.

 

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