MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

Minuano Saúde

Reações alérgicas na pele nas estações quentes

Publicada em 29/10/2018
Reações alérgicas na pele nas estações quentes | Minuano Saúde | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
página 2 ou 3

A pele é um órgão constituído por três camadas: a epiderme (camada externa onde se encontra a córnea composta por células mortas com a função de proteger contra a entrada de agentes agressivos), a derme (camada intermediária onde se localizam os vasos sanguíneos, as glândulas sebáceas, as terminações nervosas e os folículos pilosos) e o tecido subcutâneo ou hipoderme (camada mais profunda formada por células de gordura responsáveis pelo suprimento de eventuais necessidades calóricas).

Além de ser sensível aos estímulos sensoriais, de regular a temperatura corporal e de sintetizar vitaminas, a pele funciona como barreira contra a agressão de agentes externos e de micro-organismos e preserva o organismo contra a desidratação, pois as glândulas sebáceas secretam uma substância que dificulta a evaporação da água do corpo. A pele pode, porém, desenvolver reações de fundo imunológico, quando exposta a certas substâncias. Quase todos podem ter reações alérgicas ao contato com agentes irritantes como giz, detergentes e outros produtos de limpeza, metais usados em bijuterias, cosméticos e tecidos sintéticos. E isso exige atenção e cuidados por parte do indivíduo.

Nesta edição, o médico dermatologista Paulo Machado irá explicar sobre as reações alérgicas da pele nas estações quentes.

Características e tratamento

As alergias aparecem em algumas pessoas por hipersensibilidade ao contato com determinadas substâncias e desenvolvem uma reação de caráter imunológico, quando mexem com esses agentes que, em geral, causam pouca irritação nos outros, explica o médico dermatologista Paulo Machado. “Por isso, é importante estabelecer o que se entende por irritação e por alergia. Veja o seguinte exemplo: mexer com ácido irrita as mãos, mas isso não pode ser chamado de alergia. A alergia envolve uma sensibilidade específica, pessoal e caracteriza-se por reação exagerada quando o indivíduo lida com substâncias como sabão, loções e perfumes. Nesses casos, o uso de tal produto precisa ser evitado ou suspenso”, completa.

O especialista ainda informa que há testes para avaliar se a pessoa é alérgica. Aplicam-se 30 substâncias em pequenas lâminas de alumínio que são fixadas nas costas do paciente e onde permanecem por 48 horas. Depois, essas lâminas são retiradas e aguarda-se mais 48 horas para fazer a primeira leitura, porque existem alergias do tipo tardio que demoram a manifestar-se. “Se houver uma reação localizada, sabe-se qual foi a substância que causou a alergia, porque todas as lâminas são numeradas”, informa.

É importante saber qual a substância que causa a alergia para que o médico possa indicar o melhor tratamento. “Porque quanto mais rápido ela for retirada, maior a possibilidade de manter a pessoa bem, com a pele restabelecida. No caso de profissionais que trabalham numa área em que o contato com o alergênico é indispensável, somos obrigados a afastá-lo daquela atividade”, relata. Os locais que mais padecem de alergias são as mãos, a face e o tórax. Os pés também costumam ser bastante afetados, principalmente por alergias provocadas pelo uso impróprio e inadequado de calçados e meias.

Com a chegada das temperaturas elevadas, aumentam também as doenças e problemas. Segundo Machado, há diversas ações que devem ser observadas para que a saúde seja preservada. “Temos diversas situações de risco e alguns cuidados devem ser tomados durante as altas temperaturas”, observa o médico.

As picadas de insetos são uma das causas de alergia, segundo descreve o especialista. “Algumas pessoas são mais sensíveis que as outras, então deve-se ter mais cuidado. Contato com areia, grama, onde estão os insetos, deve ser evitado, pois, com a sensibilidade, a pele poderá ficar com diversas manchinhas das picadas”, garante.

Machado ressalta que outro cuidado imprescindível é com as queimaduras solares. “Sempre observamos que as pessoas que vão à praia ou piscina se protegem do sol, mas os trabalhadores, office-boys, visitadores e trabalhadores da rua não usam nada de protetores. Esse público é o que mais sofre, e podem surgir doenças terríveis por falta de cuidados”, explica.

As micoses de verão são outro problema, conforme relata o dermatologista. “Muito comuns nesta época são os fungos. Eles se proliferarem no corpo, em locais com umidade e calor, causando as micoses. O verão é propício para esse aumento. Os locais onde mais se proliferam são em regiões como virilha, axila e meio dos dedos”, ressalta o médico.

Outra doença bem comum do verão é a pitiríase versicolor, que é uma infecção fúngica (micose) superficial caracterizada por alterações na pigmentação cutânea, conhecida como "impingem", manchas brancas. “Geralmente, se pega em contato com a areia da praia. O tratamento deve ser feito o quanto antes para que se possa reverter o caso. Trata-se de doença prevalente nos trópicos, mas também comum em climas temperados. Há vários tratamentos disponíveis com taxas elevadas de cura, porém as recorrências são frequentes”, informa o médico.

Duplicar a ingestão de água também é um dos cuidados com a saúde. “Se você está acostumado a beber um litro ou um litro e meio de água, deverá tomar, nas altas temperaturas do verão, três litros. Perdemos muito líquido com o calor, suamos mais e também precisamos de mais hidratação, ingestão de água e sucos é importante”, salienta.

Orientação

O médico reitera que o tratamento das alergias começa com o levantamento da história do paciente. Quanto mais bem feito for, maior a chance de cura. É preciso colher, com muita precisão, informações sobre os produtos usados, os que comprou ou recebeu de presente. “O segundo passo é pedir o teste (na verdade, o teste faz parte do tratamento) e o terceiro e menos importante é a prescrição do medicamento para controle da fase aguda, uma vez que só a retirada dos alérgenos promoverá a cura”, salienta.

Quando a reação alérgica ataca uma área grande do corpo e provoca muita coceira, o médico explica que é necessário introduzir remédios por via oral ou injetáveis e também pomadas ou cremes de corticoides para uso local. “O importante, porém, é investigar o que produziu a alergia e tentar retirar essa substância de uso”, conclui Machado

Galeria de Imagens
PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br