Cidade
Coordenadoria de Saúde anuncia mutirão de ressonâncias magnéticas
Equipe da 7ª Coordenadoria Regional de Saúde (7ª CRS) anunciou, ontem, em coletiva de imprensa, um mutirão para realização de ressonâncias magnéticas. A iniciativa busca acabar com a demanda reprimida nos municípios abrangidos pelo órgão (Aceguá, Bagé, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra e Lavras do Sul) até o final deste ano.
Médica reguladora da 7ª CRS, Laura Prestes explica que o mutirão será realizado em parceria com a CTSul, que, atualmente, possui contrato com o Estado para realização de 27 exames mensais. "Mas ainda assim temos uma fila imensa aguardando. São mais de 450 pessoas na fila de espera, desde 2016, sendo 90% destes pacientes de Bagé", conta.
Responsável pelas contratualizações do Estado, Marcelo Castilhos explica que, durante dois meses, foi realizado um levantamento e, posteriormente, iniciado um programa de otimização de recursos para garantir o mutirão. O Estado destina valores para procedimentos de Alta Complexidade do SUS. Como o teto financeiro não estava sendo atingido e a pasta de recursos incluía ressonância magnética entre os procedimentos, a opção foi lançar mão do recurso restante. "Tínhamos esse ponto nevrálgico da grande fila de espera para o exame. Por que devolver este valor se podemos usá-lo aqui?", questiona. Assim, outros mutirões de procedimentos diversos poderão ser realizados futuramente, desde que façam parte da pasta de Alta Complexidade. No momento, o valor para garantir os 450 exames varia entre R$ 120 mil e R$ 150 mil.
Adriana Siemionko, administradora da CTSul, explica que a empresa vai manter os 27 exames contratados mensalmente e estender os horários para atender os outros 450 da demanda reprimida, incluindo realização de exames nos sábados. A partir do início de novembro, os pacientes serão chamados pelas respectivas prefeituras, à medida que os horários forem marcados. A intenção é acabar com a fila de espera até o final de dezembro.