Fogo Cruzado
Mainardi assume liderança do PT na Assembleia Legislativa
Publicada em 08/11/2018
O deputado estadual Luiz Fernando Mainardi vai liderar a bancada do PT na Assembleia Legislativa até fevereiro de 2019. Esta é a segunda vez que o parlamentar assume o posto nesta legislatura. Ontem, em um dos primeiros compromissos na liderança do partido, Mainardi reuniu os deputados petistas em encontro com o governador eleito, Eduardo Leite, do PSDB.
Em entrevista concedida à imprensa após o encontro, o novo líder do PT no parlamento gaúcho reforçou a disposição da bancada para o debate. “Faremos oposição responsável, construtiva e estamos abertos ao diálogo. O governador, quando se propõe a ouvir, não só os seus, mas quem também pensa diferente, é muito bom para a democracia”, pontuou.
Leite realizou reuniões com parlamentares de partidos aliados, na terça-feira. Ontem, o tucano se encontrou com deputados de partidos da oposição. A questão financeira esteve no centro das discussões. O governador articula para que as despesas se mantenham estáveis (em um debate que envolve a proposta de reajuste dos servidores) e também busca aprovar a manutenção da majoração das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por dois anos.
Mainardi classificou a iniciativa do tucano como ‘um gesto muito mais construtivo para soluções para o estado do que foram os gestos anteriores’, em referência à gestão de José Ivo Sartori, do MDB. “Nós somos oposição. A sociedade gaúcha nos colocou na oposição e assim seremos. Afirmamos para o governador a nossa disposição para fazer uma oposição que leve em consideração, em primeiro lugar, os interesses da sociedade gaúcha, para depois pensarmos em aspectos partidários, meramente oposicionistas”, garantiu.
Falando em nome da bancada, uma das atribuições da liderança, Mainardi destacou que o PT está ‘em processo de debate, estudando a questão do ICMS’. “Primeiro temos que reafirmar a coerência. Votamos contrário, há três anos (quando a proposta foi apresentada pelo governo Sartori, e aprovada pela Assembleia), portanto, para sermos coerentes, temos que votar contrário. Mas entendemos que a partir da possibilidade do diálogo aberto pelo governo, nós podemos contribuir no sentido de alterarmos o conteúdo do projeto, para apresentarmos uma proposta que seja adequada à realidade do Rio Grande do Sul”, pondera.
O petista apenas adiantou que a possibilidade de diálogo sobre alterações nas alíquotas pode permitir ao partido trabalhar ‘sob o ponto de vista de quem tem condições de pagar mais ou pagar menos’. “Achamos que é possível alterar, inclusive, os critérios de contribuição e de formação das alíquotas do ICMS. Tem um cenário de construção de uma proposta que haveremos de apresentar, se acharmos adequado”, resumiu, ao destacar que o assunto ainda seria debatido novamente pela bancada.
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