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Conta de luz terá aumento médio de 7,35%
A tarifa cobrada pela Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) terá aumento médio de 7,35%. O reajuste foi aprovado, ontem, durante reunião da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A mudança entra em vigor em 22 de novembro.
Incluindo indústrias, os consumidores de alta tensão terão aumento de 5,24%. Já os de baixa tensão terão reajuste médio de 8,32%. No caso das residências, o aumento será de 8,3%. A tarifa de energia é um dos componentes da conta de luz, que tem ainda os tributos e a bandeira tarifária. A CEEE Distribuição atende 1,7 milhão de unidades consumidoras. O número equivale a cerca de 4,8 milhões de pessoas ou um terço da população gaúcha.
Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a agência considerou a variação de custos associados à prestação do serviço. No caso da CEEE-D, dois itens impactaram o processo de reajuste: o primeiro foi o aumento dos custos 2018 de aquisição de energia motivado pela alta do dólar, que influencia o valor da energia de Itaipu, e pelo reajuste das tarifas da energia das usinas cotistas. Os encargos setoriais foram o segundo fator de maior relevância na definição do índice tarifário da distribuidora gaúcha, cerca de 3%.
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 quilowatts), A2 (de 88 a 138 quilowatts), A3 (69 quilowatts) e A4 (de 2,3 a 25 quilowatts). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).