Cidade
Patrono avalia 21ª Feira do Livro de Bagé
Após cinco dias de atividades culturais e de fomento à leitura, a 21ª Feira do Livro de Bagé terminou no domingo, com mais de cinco mil exemplares vendidos. Para o jornalista, escritor e tradutor José Francisco Botelho, patrono do evento nesta edição, os lucros das livrarias não foram o único ganho para a comunidade local. Segundo o patrono, 'havia algo de mágico' na feira, onde circularam mais de 15 mil pessoas.
Botelho destacou que o interesse da comunidade pelas cerca de 50 atividades da programação superou suas expectativas. "Foi lindo ver os repentistas da Campanha vindo orgulhosamente se apresentar, pela primeira vez, em um palco no centro da cidade, e as crianças das escolas públicas felizes e empolgadas ao participar dos eventos culturais. A comunidade inteira se reuniu em torno à cultura, que é nosso maior bem", declarou o patrono.
Botelho também salientou a homenagem ao poeta bajeense Luiz Coronel, pelos seus 80 anos de idade, como um dos pontos altos do evento. "A homenagem a Luiz Coronel emocionou a todos, e para mim foi uma honra sentar ao seu lado. Até me atrevi a entoar as canções que tanto admiro", disse.
"Volto a reforçar que Bagé deve acreditar e investir no turismo cultural. Enfim, participar da feira como patrono aumentou, ainda mais, meu orgulho de ser bajeense", afirmou Botelho.
A Feira do Livro de Bagé é uma iniciativa do Sistema Fecomércio – Sesc em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Neste ano, o evento aconteceu no largo do Centro Administrativo e reuniu oito livrarias e várias empresas gastronômicas locais.